quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Homossexualidade, Catolicismo e Liberdade

Por Marcelo Moraes Caetano


Sou católico por formação e por tendência, universalista e agregador por vocação, e, exatamente por isso, parece-me extremamente necessário apontar falhas nas folhas (o trocadilho dos significantes não é fortuito) da árvore que integra o rol da religiosidade humana.

Em recente leitura publicada em site católico, em texto homônimo ao título deste, escrito por Pe. Dr. Helio Luciano (em: http://www.catedralflorianopolis.com/site/noticia.php?cod=186), eu vi-me premido ao esclarecimento de inúmeras falácias, que pretendo enumerar gradativamente, apontando-lhes os pontos falhos.

Em primeiríssimo lugar, no segundo parágrafo, erra gravemente o articulista quando afirma: “Por outro lado, da parte dos que defendem a homossexualidade, não pode existir uma ditadura que condene de imediato as opiniões contrárias àquelas que eles defendem”. O fato é que homossexualidade não é uma “opinião”, não se trata de uma ideologia, mas de um elemento intrínseco à natureza da pessoa. Não se pode dizer que ser negro, indígena, mulher, por exemplo, sejam “opiniões” que a pessoa tem, porque, em vez disso, trata-se de maneiras como a natureza quis que o ser humano se manifestasse na diversidade, não no unitarismo. “Ditadura” seria, isso sim, querer obscurecer essas e outras manifestações da pluralidade no mundo.

Em segundo lugar, o senhor articulista pretende defender “racionalmente” que o comportamento homossexual é contrário ao “modo próprio de ser” (sic). E arremata: “Sem nenhuma intenção de ofender às pessoas que tenham essa tendência, parece-me claro que o que sentem é uma atração sexual – quase sempre reduzida apenas a essa dimensão. Acaso o amor não é mais que a mera sexualidade?” Antes de tudo, o uso da racionalidade para distinguir amor de atração sexual é, no mínimo, pândego, uma piada das mais jocosas de que se já teve notícia. Ora, o senhor doutor Helio, teólogo que é, deve saber (ou deveria) que há searas humanas para cujo discernimento a racionalidade não é, nem de longe, a fonte de melhor clareza. A fé, por exemplo, é suprarracional, e o amor, certamente, também o é. Como pode esse senhor achar-se conhecedor do que é e do que não é amor? O próprio Blaise Pascal tem um aforismo célebre: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. Não lhe parece, senhor, um pouco de soberba excessiva arrogar para si o conhecimento “racional” do que é e do que não é amor? O senhor acha mesmo que julgará com “razão”, unicamente, um assunto do coração? Imagine quão hilariante seria se alguém tentasse descrever a fé única e exclusivamente por meio da “razão”.

Quando o senhor parte à tentativa de conceituação da homossexualidade tendo como premissa a atração sexual, então, está incorrendo no maior dos irracionalismos, pois, inclusive, há amor sem atração sexual, e isso, portanto, também ocorre no amor entre pessoas do mesmo sexo, que são pessoas como outras quaisquer, “sujeitas às mesmas alegrias, dores e gozos de todo e qualquer ser humano”, parafraseando Simone de Beauvoir a respeito da homossexualidade, em seu livro célebre “O segundo sexo”.

Continuando seu amontoado de falácias e sofismas, o doutor teólogo afirma que sua tese é correta baseada no seguinte “raciocínio”: “Uma prova do que disse antes, é que existem apenas 60 mil pessoas no Brasil que se “casaram” com pessoas do seu mesmo sexo. Não chega a 0,04% da população brasileira. Perdoem-me a ironia, mas existem mais pessoas com a “unha encravada” que casais homossexuais e nem por isso temos leis que defendam as pessoas com “unha encravada”.

Senhor, se há tão poucos casais homossexuais no Brasil, não será exatamente por causa da proibição e do preconceito? Não estará o senhor incorrendo (propositada ou inocentemente) na falácia primária da inversão da relação de causa e consequência? E, quanto a dizer que “não temos leis que defendam as pessoas com unha encravada” (sic), como não?! Acaso elas não têm direito, como em qualquer outra enfermidade, pelo menos constitucionalmente, pelo Artigo V da CRFB/88, a tratamento médico gratuito subsidiado inteiramente pelo Estado na figura do SUS?

Ademais, ainda que o número de homossexuais (ou de pessoas com unha encravada) seja pequeno, toda pessoa que tem os mesmos deveres de qualquer cidadão deve, por racionalidade, possuir os mesmos direitos. Há também uma minoria de índios no Brasil (em grande parte quase erradicada pela própria igreja católica), e nem por isso eles deixam de possuir direitos.

Uma democracia não se restringe ao direito das maiorias. Isso é o maior erro de quem supõe saber o que é democracia. A democracia deve possuir dispositivos para atender, também, as minorias. “É preciso tratar os iguais de maneira igual e os desiguais de maneira desigual, na medida em que se desigualam”, lembrou Rui Barbosa, ao instaurar o Princípio da Proporcionalidade na Constituição Brasileira e no seu modus operandi de democracia JUSTA. Não há nada mais injusto do que tratar de maneira igual os desiguais. Isso diz respeito, inclusive, às minorias, que precisam, sim, ser contempladas. Democracia SÓ das maiorias tem outro nome: fascismo. Foi nessa esteira que já se quis erradicar índios, escravizar negros, promover o genocídio de judeus, mulheres, protestantes, candomblecistas etc.

Não é a primeira vez que a igreja, apocalipticamente, grita que o fim da família ocorrerá e que os legisladores são arautos de Sodoma e Gomorra. Quem estudar o movimento que houve quando da implantação do divórcio no Brasil o verá. E a família acabou? A instituição deixou de existir? Ou será que o divórcio deu às pessoas a liberdade e a possibilidade de reconstruírem suas vidas, não precisando se autoflagelar (e flagelar aos filhos e ao cônjuge) por um erro que, muitas vezes, foi cometido no calor da puberdade?

Quando o senhor afirma que 62% da população é contrária à união civil, eu faço duas perguntas: 1) segundo qual fonte? 2) 38% não é uma parcela muito significativa para ser desprezada? Se antes o senhor partia de 0,04% para alardear a “ilegitimidade” da união civil (o que já era falacioso, como se mostrou acima, pois até a mais mínima minoria tem direitos iguais se seus deveres lhe competem igualmente). Pergunto isso porque, numa democracia, qualquer fonte de informação que não seja o escrutínio – plebiscito, referendo, votação – é ilegítima. Qualquer órgão de pesquisa, mesmo oficial, que não sejam as urnas, não está apto a dizer a porcentagem da população que quer ou não quer algo. Só as urnas.

Ademais, parece haver um problema que está sendo pouco discutido, até pelas mentes realmente racionais: o Brasil, na própria Constituição, é uma república federativa. O que quer isso dizer? Que os estados e municípios têm autonomia de criar leis regionais. Será que esses seus duvidosos e/ou ilegítimos 62%, senhor teólogo, são uniformes em todo e qualquer estado brasileiro? Por que, então, o Brasil não propugna por um federativismo mais forte? Certamente há estados no Brasil em que a maioria absoluta da população será a favor da união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Ademais, por que se deve ouvir apenas as religiões cristãs, se há, no Brasil, um Estado laico e, mesmo em termos religiosos, muitas outras religiões que não são contra a homossexualidade?

Sobre a alegada “inconstitucionalidade” que o senhor apregoa, é bom lembrar que na Constituição monárquica a escravidão era cláusula pétrea, e que, portanto, aboli-la foi, sim, um ato inconstitucional. Inconstitucionalíssimo! Mas legítimo, porque a escravidão é um vilipêndio à dignidade humana, assim como querer que homossexuais se restrinjam a guetos e esconderijos também o é. Vive-se em guetos quando não se pagam impostos: traficantes, bandidos vivem em gueto. Homossexuais têm direito à luz da sociedade, porque seus deveres idênticos aos de qualquer outra pessoa lhes dão as prerrogativas inerentes aos direitos que esses deveres geram. O Estado nazista, por seu turno, era completamente baseado em leis, e escritas, e nem por isso possuía legitimidade. Terei de citar, uma única e loquaz vez, a frase de Jesus: “A lei foi feita para o homem, não foi o homem que foi feito para a lei” – e curou em dia de sábado (o que era proibido), assim como outro profeta (creio que o Rei Davi) comeu, quando teve fome, dos pães do templo que eram resguardados para as proposições sacerdotais, descumprindo a lei escrita. Porque a lei foi feita para o homem, não foi o homem que foi feito para a lei.

Sobre o que o senhor fala de educação “pró-homossexual”, prefiro não emitir opinião, porque a sua própria afirmação se derruba a si mesma, tamanho o despautério que ela contém. Comentá-la seria até um atentado à racionalidade que o senhor procura esboçar. Seria como tentar “justificar” porque é preciso libertar os escravos. Victor Hugo, sobre isso, tem a famosa frase: “É preciso libertar porque é preciso libertar”. Não vou falar sobre a “educação pró-homossexual” que o senhor diz existir, porque o senhor precisaria (certamente sem sucesso) comprovar o que diz.

Por fim, sobre a “LIBERDADE!!!” (sic) que o senhor cita, com letras maiúsculas e três (três!!!) pontos de exclamação, como se gritar encobrisse a irracionalidade explícita, enfim, sobre a liberdade que o senhor cita querer ter em relação a expressar sua opinião, é bom lembrar que, em democracia, os seus direitos TERMINAM onde COMEÇAM o do outro. O senhor tem liberdade de “xingar” uma pessoa de negra, mas terá de arcar com essa liberdade. Ninguém vedará a sua boca, mas o direito à não-discriminação e ao não-preconceito, que assistem ao negro, e que também são direitos de LIBERDADE!!!, farão com que os ofendidos, direta ou indiretamente, exerçam seus direitos sobre o senhor, e lhe façam aprender a lição número 1 de democracia: a liberdade de expressão tem como limite o momento em que se torna incitação ao ódio, convite à discriminação.

Não é racional, nem democrático, querer infligir o gueto às partes da população que são minorias. Isso é irracional e despótico, para usar eufemismos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Espiritismo e Homossexualidade


Por Rafael Nova (publicado originalmente em http://ponto0.wordpress.com/2012/07/29/espiritismo-e-homossexualidade)


Gostaria de dedicar este texto a todos os jovens que, cheios de dúvidas, tentam chegar à compreensão do que pode ser certo ou errado. Espero que estas palavras os ajudem.

Recentemente li um excelente livro chamado "O Preço de Ser Diferente", ditado pelo Espírito Leonel a Mônica de Castro. A história tem por tema central a história de um garoto que se descobre homossexual e tem de lidar com os problemas que isso traz na década de 70 no Brasil. Diferente de outras obras espíritas, talvez esteja seja a que mais se aprofunda no que se refere a situações de abuso, a explicar realmente o que é “causa e efeito”, e a colocar a homossexualidade como uma manifestação da diversidade do nosso planeta.

O Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, não aborda diretamente a questão da homossexualidade ou da bissexualidade. Contudo, uma das questões pergunta se os espíritos em sua natureza espiritual têm sexo; a resposta é “não“. Isso significa que homem e mulher são definições subjetivas ao nosso planeta, e mesmo nele, não se restringem ao sexo biológico. Tendo isso em vista, o espírito pode na Terra se manifestar de muitas maneiras de acordo com sua necessidade, com aquilo que precisa para sua evolução.

Alguns anos atrás quando iniciei no Espiritismo, não procurei exatamente obras que falassem sobre sexualidade, mas tive contato com algumas. Conheci obras “espíritas” que tanto insinuavam que o homossexual deveria se abster de qualquer tipo de relação afetiva ou sexual com outras pessoas, como outras que recomendavam o tratamento com passes e água fluidificada, além daquelas que salientavam que uma pessoa nestas condições não poderia de modo algum vir a trabalhar com sua mediunidade.

Embora não se fale sobre isso, a verdade é que alguns dos maiores médiuns da nossa história eram ou são homossexuais. Isso só mostra que Allan Kardec estava certo quando dizia que não se deveria aceitar tudo que se diz vir dos espíritos ou dos médiuns, e que era preferível rejeitar mil verdades do que aceitar uma mentira.

Hoje em dia, com base na razão e na ciência, sabemos que a homossexualidade e o comportamento bissexual se apresentam em diversas espécies na natureza como por exemplo entre os pinguins que chegam a constituir relações monogâmicas sólidas. Se o planeta Terra teve essa constituição, se Deus permitiu essas manifestações mesmo em nossa própria natureza humana, é porque elas têm em si algum tipo de funcionalidade que hoje pode não estar clara, mas que servem a um propósito maior no grande plano. Portanto, não há nada de opção aqui ao contrário do que muitos pensam… Ser homossexual é possuir uma tendência que fala a instintos naturais da pessoa.

Ao nascer homossexual, bissexual, ou em qualquer manifestação de orientação sexual incluindo a heterossexualidade, o que acontece é que seu espírito está manifestando aquilo que é melhor para sua evolução. Somente nascendo assim você terá os tipos de experiências, contatos, desafios, que te ajudarão a pensar e a firmar seus propósitos. Não há nada melhor ou pior aqui, existe apenas o que é o melhor para cada um individualmente. O importante é dar conta do recado, entender as mensagens que chegam para que possamos evoluir, e fazer de nossas vidas um marco de amor e de prática no bem.

Portanto, se você é homossexual ou identifica em si algo diferente de ser exclusivamente heterossexual, não se sinta culpado. Também, saiba que o importante é ter uma vida emocional saudável, livre da promiscuidade, cultivando valores e principalmente o amor e o valor por si mesmo. Ame a si muito, todos os dias, porque você é uma das mais perfeitas Obras da Criação.

Se você é pai, mãe, amigo, ou familiar de alguém que é diferente, também não se sinta culpado ou tente curar ou consertar essa pessoa. Como está dito, existe uma gama de intensa diversidade em nosso mundo… Todos temos nosso jeito, nossas particularidades. Aprender a respeitar e a acolher essas diferenças é o que nos aproxima e torna a convivência melhor. Ser diferente não é um castigo, às vezes pode ser até mesmo uma bênção!

Se em algum momento você ouvir em algum grupo de estudos ou leitura que a homossexualidade é desequilíbrio, castigo, doença da alma, ou qualquer outra conotação negativa, pense se aquela opinião não vem em primeiro lugar das próprias pessoas. O Espiritismo se baseia na razão, e não faz sentido diante das evidências científicas e do avanço no campo da diversidade que se continue dizendo o contrário.

Que estas palavras possam iluminar seus corações e que Deus esteja sempre conosco!


Sobre o autor


Rafael Nova é gaúcho, tem 27 anos, é bacharel em Naturologia Aplicada formado pela Unisul, estudante de especialização em Arteterapia no Contexto Social e Institucional pelo Infapa. Atende com terapias naturais numa visão de saúde holística em Camaquã/RS. Mantém um site sobre saúde, comportamento, livros, filmes: www.rafaelnova.com. Desde a adolescência estuda o Espiritismo e a mediunidade - onde aprendeu a reconhecer e a lidar com o seu lado sensitivo. Escreve sobre o assunto em ponto0.wordpress.com. Atualmente tem um livro recém publicado na área da homoafetividade e que também tem toques de espiritualidade: Cidade do Anjo (Editora Escândalo) - fb.com/cidadedoanjo.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Nova Espiritualidade: A Homossexualidade


Por “Jesus Cristo” (mensagem canalizada através de Pamela Kribbe – ver www.jeshua.net)


Nota de Espiritualidade Inclusiva: Há algum tempo pessoas nos têm indagado sobre a opinião dos praticantes da “Nova Espiritualidade” a respeito da homossexualidade. A “Nova Espiritualidade” tem a ver com práticas dissociadas das grandes religiões históricas e inclui crenças como Teosofia, Ufologia, Canalização, Grande Fraternidade Branca, Consciências Índigo, além da prática de muitas terapias holísticas (Reiki, Florais, Apometria, Cromoterapia, etc). Realmente, há pouco material vindo destas fontes sobre a homossexualidade e, quando aparecem, geralmente guardam algum tipo de preconceito: ou a homossexualidade é entendida como “carma” de vidas passadas, ou como uma inadequação ao se nascer em um gênero diferente do vivido em encarnações recentes, ou disfunções nos chacras. Tudo preconceito puro e desconhecimento da realidade homossexual e, antes ainda, da realidade da sexualidade humana. O texto abaixo reproduzido é uma rara exceção. Apresenta a homossexualidade como natural e critica o preconceito, não a pessoa homossexual. É uma “canalização” (channeling), uma mensagem de tipo mediúnico recebida por uma canalizadora (médium) que vive na Holanda. Independente de acreditarmos ou não na origem espiritual da mensagem, o que é importante enaltecer é seu teor inclusivo, propósito principal do nosso blogue e do Movimento Espiritualidade Inclusiva.

A mensagem:

Meus amados Filhos,

Não há nada de errado com a homossexualidade. A homossexualidade é perfeitamente respeitável; a forma em que ela vem sendo retratada por várias tradições religiosas, como pecaminosa e prejudicial, origina-se do medo e do preconceito. Não há nada de errado em se sentir atraído por pessoas do mesmo sexo. Na verdade, a preferência pelo mesmo sexo ou pelo outro sexo não é tão fixa e rigidamente dividida como muitas pessoas pensam. Você pode ser heterossexual e, ao mesmo tempo, ser atraído por pessoas do seu próprio sexo. Você pode sentir uma conexão de alma que transcende a forma física. Em outras palavras: você pode ser heterossexual no geral, mas sentir-se atraído por alguém do mesmo sexo porque existe uma conexão profunda no nível da alma. Existe uma escala móvel entre heterossexualidade e homossexualidade, e não uma fronteira fixa.

Do ponto de vista espiritual, o que importa nos relacionamentos sexuais é como um se conecta com o outro de alma para alma. Sempre que existe uma conexão profunda, marcada por uma parceria verdadeira e respeito mútuo, o fato do relacionamento entre homem-mulher, homem-homem ou mulher-mulher realmente não importa.

É lógico que é importante para o mundo se você é homossexual. Em muitos lugares ao redor do mundo ainda existe preconceito e hostilidade contra a homossexualidade. Muitas almas que encarnam como homossexuais são bastante corajosas, porque sabem que enfrentarão a questão da marginalização, de ser diferente dos outros e ter que lidar com hostilidade e incompreensão. A alma pode ter decidido conscientemente passar por essa experiência para enfrentar e superar a dor emocional de ser rejeitada e, com isto, tornar-se forte e independente, ou para elevar a consciência na Terra, fazendo as pessoas refletirem sobre as definições tradicionais mesquinhas e limitadas sobre a identidade sexual. Os homens homossexuais, por exemplo, podem mostrar como de ser do sexo masculino pode facilmente combinar com ser sensível e artístico. Homens e mulheres homossexuais encorajam as pessoas a pensarem de modo diferente sobre o que significa ser do sexo masculino ou feminino.

Para os homossexuais que se sentem dilacerados e em conflito sobre sua natureza sexual, eu diria:

Não julgue o seu modo natural de sentir; respeite sua natureza e sinta-se livre para ser quem você é. Seja fiel a si mesmo, não se esconda. Outras pessoas podem aprender alguma coisa com você. Cônjuges ou pais, que se sentem chocados e ofendidos quando você lhes conta sobre a sua natureza, serão tocados, de alguma forma, pela sua coragem e honestidade, mesmo que não demonstrem isso abertamente. A verdade sempre liberta as pessoas. Ao permanecer fiel a si mesmo, você se curará e será uma luz para os outros.

JESUS CRISTO


Mensagem de Jesus Cristo, através de Pamela Kribbe.

© Pamela Kribbe 2011

Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br

Direitos Autorais Pamela Kribbe - A permissão é concedida para cópia e distribuição deste artigo na condição de que o endereço www.jeshua.net , esteja incluído como recurso e que ele seja distribuído livremente. E-mail: aurelia@jeshua.net