Entrevista realizada
pelo terapeuta e médium Wanderley Oliveira com o médico Presidente
da Associação Médico-espírita de Minas Gerais, Andrei Moreira
(link original:
http://www.wanderleyoliveira.blog.br/artigos/entrevista-sobre-homossexualidade-com-andrei-moreira-15/09/2010)
1. Homossexualidade é
ou não uma doença à luz do Espírito imortal?
“Desde 1973, a
homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação
Americana de Psiquiatria. Em 1975 a Associação Americana de
Psicologia adotou o mesmo procedimento, deixando de considerar a
homossexualidade como doença. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal
de Psicologia deixa de considerar a homossexualidade como um desvio
sexual e, em 1999, estabelece regras para a atuação dos psicólogos
em relação à questões de orientação sexual, declarando que "a
homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem
perversão" e que os psicólogos não colaborarão com eventos e
serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade. No dia
17 de Maio de 1990 a Assembléia-geral da Organização Mundial de
Saúde (sigla OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças
mentais, a Classificação internacional de doenças (sigla CID). Por
fim, em 1991, a Anistia Internacional passa a considerar a
discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos
humanos” - Wikypedia
A Homossexualidade,
segundo a ciência, é uma orientação afetivo-sexual normal. Sob o
ponto de vista espírita, tem sido catalogada por muitos escritores
espíritas como doença ou distúrbio da sexualidade, em franco
desrespeito ao conhecimento científico atual. Não há base no
conhecimento espírita para se afirmar tal coisa. Não há uma visão
que seja consenso sobre o assunto no movimento espírita, mas há
excelentes textos dos espíritos André Luiz e Emmanuel nos
direcionando o pensamento e a reflexão para o respeito, acolhimento
e inclusão da pessoa homossexual, entendendo a homossexualidade como
uma condição evolutiva natural (e o termo “natural” como
sinônimo de “presente na natureza”), decorrente de múltiplos
fatores, sempre individuais para cada espírito, construída ou
escolhida pelo espírito, em função de tarefas específicas ou
provas redentoras, incluindo aí as condições expiativas e
re-educativas devidas a abusos afetivo-sexuais no passado, que
parecem ser a causa determinante da maior parte das condições
homossexuais, segundo a literatura espírita.
2. Qual a diferença
entre orientação e escolha sexual?
Orientação sexual
representa o desejo e o interesse afetivo-sexual (note bem: não
somente sexual, mas também afetivo) do indivíduo, decorrente de
múltiplos fatores, os quais determinam com qual sexo ele se sente
realizado para uma parceria íntima. A orientação sexual é fruto
da história pessoal do indivíduo, presente e passada; é
influenciada pela cultura e pelas identificações psicológicas,
porém não controlada ou determinada conscientemente pelo indivíduo.
Nasce-se com ela. Escolha é fruto da decisão consciente de se viver
ou não a orientação, aceitá-la ou reprimi-la, de acordo com as
idealizações e a pressão familiar-social-cultural do meio em que o
indivíduo se encontra reencarnado.
3. O homem homossexual
se sente uma mulher? A mulher homossexual se sente um homem?
De forma alguma.
Identidade e orientação sexual são coisas distintas. Identidade é
como o indivíduo se sente, a qual sexo pertence, com qual sexo se
identifica psicologicamente. A orientação homossexual representa
exclusivamente o direcionamento do afeto e do interesse sexual para
indivíduos do mesmo sexo. O homem homossexual tem a sua identidade
masculina, sente-se homem, embora possa ou não ter trejeitos
afeminados, conforme sua história e identificação psicológica.
Igualmente, a mulher homossexual tem a identidade feminina, embora
possa ter ou não trejeitos masculinizados. Quando o indivíduo está
em um corpo de um sexo, e sua identidade é a do sexo oposto, dizemos
que ele é transexual, que é diferente do homossexual.
4. Em todos os casos, o
espírito já renasce homossexual? É possível reverter essa
orientação?
Há uma diferença
entre comportamento homossexual e identidade afetivo-sexual
homossexual. Observamos comportamentos homossexuais em indivíduos
com doenças psiquiátricas, entre presidiários e soldados em
guerra; nessas condições, na ausência da figura feminina, a
prática sexual entre iguais praticada por muitos como campo de
liberação das tensões sexuais e da busca do prazer. Isso não quer
dizer que eles sejam homossexuais. O indivíduo com identidade
homossexual é aquele que se sente atraído afetiva e sexualmente por
pessoa do mesmo sexo, o que pode ser percebido ou descoberto em
diferentes fases da vida do indivíduo. Não podemos afirmar que
todos os homossexuais tenham nascido com essa orientação, pois a
variedade de manifestações nessa área nos remete a múltiplas
causas, embora a literatura mediúnica espírita nos informe de que
em boa parte dos casos as pessoas homossexuais trazem de seu passado
espiritual a fonte de sua orientação presente.
Não sendo, em si, uma
condição maléfica para o indivíduo, mas neutra, podendo ser
positiva ou não, dependendo da forma como for vivenciada, não há
necessidade de reverter essa condição. A orientação da ciência
médica e psicológica atual é de que o indivíduo homossexual que
não se aceita e sofre com isso deve ser classificado como portador
de transtorno egodistônico, e os esforços devem se direcionar no
sentido de auxiliá-lo a se aceitar e se amar tal qual é,
sentindo-se digno de amor e respeito, buscando relações que lhe
fortaleçam o auto-amor e nas quais possa ser natural, espontâneo e
verdadeiro, em busca de sua felicidade e de seu progresso.
Há religiosos e
profissionais fundamentalistas que oferecem terapia e assistência
espiritual, sobretudo em igrejas evangélicas, para que o indivíduo
se “cure” da homossexualidade. Não há registros de casos bem
sucedidos. O que frequentemente se observa são indivíduos
bissexuais alterando o direcionamento do seu afeto para indivíduos
do mesmo sexo, porém muitos deles têm relações sexuais
clandestinas com pessoas do mesmo sexo e nos procuram nos
consultórios cheios de culpa, medo e vergonha por não se sentirem
“curados”. Além disso, há os indivíduos homossexuais que
decidem vestir a máscara de heterossexuais e por algum tempo formam
famílias; frequentemente, saem de casa após algum tempo para
viverem o que sentem como sua real atração afetivo-sexual.
5. Existem casos de
homossexualidade desenvolvida exclusivamente pela educação na
infância? Em caso afirmativo, é
possível reverter o processo?
Segundo Freud, sim, o
que não significa que seja passível de reversão ou que haja
necessidade disso. Segundo o Conselho Federal de Psicologia a
identidade e a orientação sexual estruturadas na infância não são
passíveis de reversão, e a homossexualidade não é uma condição
que necessite reversão, já que não é uma doença e muito menos um
desvio moral. Porém, na visão espírita, os benfeitores espirituais
nos informam que o espírito, ao reencarnar, já escolhe a natureza
de suas provas e as condições familiares sociais e pessoais
necessárias ao seu progresso, conforme sua consciência indique a
necessidade de reparação dos equívocos do passado e de
melhoramento pessoal. Em outras situações, quando o espírito não
se encontra maduro para definir suas provas, elas são estabelecidas
por orientadores evolutivos, mas, ainda assim, são definidas
previamente à reencarnação. Assim, a família, o corpo que a
pessoa tem e os principais pontos da existência já estão definidos
para patrocinar as condições necessárias ao progresso do
indivíduo. Além disso, o espírito traz impressos em si o fruto de
suas escolhas, o resultado de suas experiências passadas, em seu
psiquismo e no corpo espiritual, a determinar a identidade e a
orientação sexual da presente encarnação.
6. Muitos consideram
que a abstinência é uma recomendação educativa no caso de
homossexualidade. O que você acha?
Abstinência não
representa educação do desejo e da prática sexual. Contudo, pode
ser uma etapa necessária em certos casos, para a disciplina dos
impulsos íntimos, de heterossexuais e homossexuais, quando se
percebam necessitados de controle do desejo e da prática sem
limites. Também pode acontecer que tenham a condição de
abstinência imposta pela misericórdia divina como recurso
emergencial de salvação perante circunstâncias de abusos
reiterados nessa área.
Diz Ermance Dufaux, no
livro Unidos para o Amor: “Abstinência nem sempre é solução e
pode ser apenas uma medida disciplinar sem que, necessariamente,
signifique um ato educativo. Por educar devemos entender, sobretudo,
a desenvoltura de qualidades íntimas capazes de nos habilitar ao
trato moral seguro e proveitoso com a vida. (...) A questão da
sexualidade é pessoal, intransferível, consciencial e a ética
nesse campo passa por muitas e muitas adequações.”
O Espiritismo recomenda
a todas as criaturas a conscientização a respeito da sacralidade do
corpo físico e da sexualidade, como fonte criativa e criadora,
destinada a ser fonte de prazer físico e espiritual, sobretudo de
realização íntima para o ser humano, em todas as suas formas de
expressão.
Sintetiza Emmanuel, na
introdução do livro Vida e Sexo: “(...) em torno do sexo, será
justo sintetizarmos todas as digressões nas normas seguintes: Não
proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego
digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não
indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade
(grifos nossos). Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois
aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será
enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da
sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos
mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a
luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada
um”.
7. O homossexual não
consegue de forma alguma ter atração por pessoa do sexo oposto ou
isso pode acontecer de forma natural?
Segundo o relatório
Kinsey, extensa pesquisa sobre o comportamento sexual humano
realizada nos EUA na década de 60 do século XX, pelo biólogo
Alfred Kinsey, tanto a homossexualidade como a heterossexualidade
absoluta são condições raras em nossa sociedade. A grande maioria
das pessoas tem uma condição de desejo predominante, em graus
variáveis. Por exemplo, uma pessoa pode ser 80% heterossexual e 20%
homossexual ou vice-versa. É natural, portanto, que uma atração
heterossexual possa ocorrer na vida de um indivíduo homossexual, o
que muitas vezes é entendido pelo leigo como “cura” da
homossexualidade.
Emmanuel nos esclarece
a respeito dessa realidade no livro Vida e Sexo, cap.21:
“através
de milênios e milênios, o Espírito passa por fileira imensa de
reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições
de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais
ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. O homem e a mulher
serão, desse modo, de maneira respectiva, acentuadamente masculino
ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica
absoluta.”
Podemos compreender
assim que todos os indivíduos trazem em sua intimidade a
possibilidade de se sentirem atraídos e se apaixonarem por alguém
do mesmo sexo (afinal de contas, a pessoa se apaixona por um
indivíduo completo, e não pelo seu corpo apenas). Isso não
significa que vá ou necessite viver essa situação. O psiquismo
atende e responde ao impulso do espírito, que é assexuado, mas que
cumpre programas específicos em um ou outro sexo, conforme definição
anterior e necessidade evolutiva, inserido em um contexto
sociocultural que o limita na percepção e expressão do que vai em
sua intimidade profunda.
8. Homem ou mulher que
tenham fantasias com pessoas do mesmo sexo podem ser considerados
homossexuais?
Na adolescência as
experiências homossexuais são naturais, definidas pela psicologia
como experiências de experimentação de uma identidade sexual em
formação; não atestam, necessariamente, a orientação
homossexual. Já no adulto a fantasia é uma das formas de expressão
do desejo e da atração homoafetiva e atestam a intimidade da
criatura, mesmo que não sejam aceitas pela personalidade consciente.
9. Qual sua avaliação
sobre como a comunidade espírita trata a homossexualidade?
Em geral, observamos
uma abordagem superficial e discriminatória por parte da comunidade
espírita com os homossexuais e a homossexualidade. É compreensível
que seja assim, pois todo meio religioso lida com idealizações e
preconceitos seculares. Todavia, tal postura pode ser modificada por
meio do que recomenda
Allan Kardec: estudo sério e aprofundado de um
tema para que se possa opinar sobre ele. É lamentável que nós,
adeptos de uma fé raciocinada, nos permitamos o mesmo comportamento
dos religiosos fundamentalistas.
Observa-se muita
opinião pessoal sem fundamento tomada como regra e lei. Tais
opiniões costumam ser destituídas de compaixão e amorosidade
terminam por isolar o indivíduo homossexual, tachando-o de doente,
perturbado, promíscuo e/ou obsediado. Às vezes ele é até mesmo
afastado das atividades espíritas habituais, como se fosse portador
de grave moléstia que devesse receber reprovação e crítica por
parte da parcela heterossexual “normal” da sociedade. Tais
posturas são frequentemente embasadas no tradicional preconceito
judaico-cristão-ocidental de que a única e exclusiva função da
sexualidade é a procriação humana, tomando a parte pelo todo.
O Espiritismo é uma
doutrina livre e libertária, compromissada com o entendimento da
natureza íntima do ser humano e o progresso espiritual. Nos dá
bases muito ricas de entendimento do psiquismo e da sexualidade do
espírito imortal, como instrumentos divinos dados por Deus ao homem
para seu aprimoramento e felicidade. Além disso, nos oferece
esclarecimento a respeito das condições e situações determinadas
pela liberdade do homem, que desvia esses instrumentos superiores de
suas funções sagradas.
É imprescindível que
se extinga em nosso movimento o preconceito e que os homossexuais
tenham campo de trabalho, se dediquem ao estudo e à prática da
doutrina espírita, com a mesma naturalidade de heterossexuais. Isso,
para que compreendam o papel de sua condição em seu momento
evolutivo e a utilizem com respeito e dignidade com vistas ao
equacionamento dos dramas internos, ao cumprimento dos planos de
trabalho específicos em sua proposta encarnatória e ao seu
progresso pessoal, da família e da sociedade da qual faz parte, da
mesma maneira como deve fazer o heterossexual.
10. Como devem se
comportar os pais espíritas de um indivíduo que se descubra
homossexual?
Aos pais de uma pessoa
homossexual cabe o acolhimento integral e amoroso do indivíduo, com
aceitação de sua condição, que nada mais é que uma das
características da personalidade. Ser homossexual não é sinônimo
de ser promíscuo, inferior, afeminado (para homens) ou masculinizado
(para mulheres). Simplesmente atesta que o indivíduo se realiza
sexual e afetivamente no encontro entre iguais. A pessoa homossexual
deve receber a mesma instrução e educação a respeito da
sexualidade que os heterossexuais, a fim de bem direcionar as suas
energias e esforços no sentido da construção do afeto com quem
eleja como parceiro (a). A postura na vivência da sexualidade, para
homossexuais, deve ser a mesma aconselhada pelos espíritos a
heterossexuais: dignidade, respeito a si mesmo e ao outro,
valorização da família, da parceria afetiva profunda no casamento
e dedicação da energia sexual criativa em benefício da comunidade
em que está inserido.
O acolhimento amoroso
da família é fundamental para que o indivíduo homossexual possa se
aceitar, se compreender, entendendo o papel dessa condição em sua
vida atual, e para que se sinta digno e responsável perante suas
escolhas. A luta, para aqueles que vivem essa condição, é grande,
a fim de afirmar a sua autoestima em uma sociedade que banaliza a
condição sexual e vulgariza a diferença. A família é o núcleo
onde se encontram corações compromissados em projetos
reencarnatórios comuns, com vínculos pessoais de cada um com o
passado daqueles que com eles convivem, devendo ser cada membro dessa
célula da sociedade, um esteio para que o melhor do outro venha à
tona, por meio da experiência amorosa.
Os pais de homossexuais
poderão ler e compartilhar interessantes experiências de outros
pais no site e nos livros de Edith Modesto:
http://www.gph.org.br
e Livros em:
http://www.gph.org.br/publica.asp
11. Gostaria de
acrescentar algo?
Romanos 14:14
“Eu
sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a
não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo.”
Todas as experiências
evolutivas onde estejam presentes o autorrespeito, a
auto-consideração, a autovalorização e o auto-amor são
experiências evolutivas promotoras de progresso e evolução, pois
aquele que se oferece essas condições naturalmente as estende ao
outro na vida. A homossexualidade, independentemente da forma como se
haja estruturado como condição evolutiva momentânea do indivíduo,
pode ser vivenciada com dignidade e ser um rico campo de
experimentação do afeto e construção do amor, desde que aqueles
que a vivam se lembrem de que são espíritos imortais e de que a
vida na matéria é tempo de plantio para a eternidade, no terreno do
sentimento e das conquistas evolutivas propiciadas pelo amor, em
qualquer de suas infinitas manifestações.
Diz-nos Emmanuel no
livro "Vida e Sexo", lição 21 – Homossexualidade, ed.
Feb:
“A coletividade
humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos de
normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate
simplesmente de sinais morfológicos, para se erguerem como agentes
mais elevados de definição da dignidade humana, de vez que a
individualidade, em si, exalta a vida comunitária pelo próprio
comportamento na sustentação do bem de todos ou a deprime pelo mal
que causa com a parte que assume no jogo da delinqüência.”
E complementa André
Luiz, no livro Sexo e destino – Cap. 5, pág 155 - ed. Feb:
“(...) no mundo
porvindouro os irmãos reencarnados, tanto em condições normais
quanto em condições julgadas anormais, serão tratados em pé de
igualdade, no mesmo nível de dignidade humana, reparando-se as
injustiças achacadas, há séculos, contra aqueles que renascem
sofrendo particularidades anômalas, porquanto a perseguição e a
crueldade com que são batidos pela sociedade humana lhes impedem ou
dificultam a execução dos encargos que trazem à existência
física, quando não fazem deles criaturas hipócritas, com
necessidade de mentir incessantemente para viver, sob o sol que a
Bondade Divina acendeu em benefício de todos.”
Para saber mais, indico, entre outros,
os seguintes livros espíritas, com abordagens responsáveis e bem
fundamentadas sobre o assunto:
1- Vida e sexo,
Emmanuel/Chico Xavier, em especial cap. 21 - ed. Feb
2- Sexo e destino e
Ação e reação - ambos de André Luiz/Chico Xavier - ed. feb
3- Além do Rosa e do
Azul - Gibson Bastos - Ed. Celd
4- O Preço de ser
Diferente (romance) - Ed. Vida e Consciência
5- Quem Perdoa, Liberta
– José Mário/Wanderley Oliveira – Capítulo: "Homoafetividade
e Mediunidade"
Sobre Andrei Moreira
Andrei Moreira é
médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Minas Gerais. Integra, desde 2005, uma equipe do Programa de Saúde
da Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Especializado em
Homeopatia. Preceptor do Internato em Atenção Integral à Saúde da
Faculdade de Medicina da Universidade de Alfenas, campus BH, desde
2008. Participa ativamente do movimento espírita nacional e
internacional, proferindo palestras e seminários. Integra equipes de
atendimento a pacientes com a metodologia médico-espírita na Amemg.
Presidente da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, desde
2007. Autor do livro: "Cura e autocura – uma visão médico
espírita" – AME Editora, 2010 e "Homossexualidade sob a
ótica do espírito imortal" – 2012. Contatos:
ammsouza@hotmail.com -
www.amemg.com.br