Blogue do Movimento Espiritualidade Inclusiva. Artigos sobre visão inclusiva nas diversas formas de espiritualidade; denúncias de preconceito religioso e fundamentalista contra LGBTs; dicas de blogues, sites, filmes e documentários; tradução de artigos; divulgação de eventos LGBT e os inclusivos; notícias do mundo LGBT; decisões legislativas e debates políticos relativos aos direitos LGBT; temas culturais relevantes. Contato: espiritualidadeinclusiva@gmail.com
GLAAD - Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (Aliança Gay e
Lésbica Contra a Difamação), é uma organização
norte-americana não-governamental de monitoramento de mídia fundada
por pessoas LGBT da mídia. Antes de março de 2013, o nome de
"GLAAD" era um acrônimo para "Gay & Lesbian
Alliance Against Defamation", mas tornou-se o principal nome
devido a sua inclusividade de temas bissexuais e transgêneros. Sua
missão, em parte, é "[ampliar] a voz da comunidade LGBT,
capacitando pessoas reais a compartilhar suas histórias,
responsabilizar a mídia pelas palavras e imagens que apresenta, e
ajudar organizações locais a se comunicar de forma eficaz."
Sua Santidade Gyalwang Drukpa, líder
espiritual de milhões de budistas em todo o mundo, esteve no
escritório da GLAAD [EUA] recentemente para falar sobre defesa LGBT e
sobre suas obras de caridade com o membro da GLAAD, Omar Sharif, Jr.
(foto acima) e o restante do nosso pessoal. Ele explicou sua
filosofia de "Live to Love" [“Viver Para Amar”] (que é
adotada na sua fundação sem fins lucrativos com o mesmo nome), com
estas palavras:
"Live to Love" é um processo de
educação. Eu espero que nós venhamos a ser educados sobre como
viver neste mundo. Para amarmos uns aos outros, não para nos
odiarmos. Esse é o tipo de educação que eu estou tentando ativar,
para fazer as pessoas entenderem isso."
Quando perguntado sobre as leis anti-LGBT em seu
país de origem, a Índia, Sua Santidade falou contra a
criminalização da homossexualidade.
Eu tenho que falar repetidas vezes sobre a
importância da igualdade... Aquelas pessoas que têm poder para
criar todas essas leis, têm que ter conhecimento especial sobre a
importância da igualdade... [As pessoas sujeitas a essas leis] podem
ser gays, lésbicas ou o que for. Afinal de contas, ele ou ela é um
ser humano. Afinal de contas, ele ou ela é um ser. Então,
precisamos respeitá-los igualmente... Contrariamente, puni-los e
matá-los, dando-lhes um momento difícil, esta não é a solução.
E, Sua Santidade tinha uma mensagem para as
pessoas LGBT:
Vocês devem ser confiantes e ser vocês mesmos
e tentarem fazer uso de si mesmos e de sua energia. Levantem-se e
ajudem-se uns aos outros e levantem a suas vozes em direção ao
mundo.
Sua Santidade foi reconhecido pelo Dalai Lama. O
Drukpa tem seguidores na Índia, no Himalaia, Europa, México, Peru,
Malásia, Hong Kong, Taiwan, Vietnã, Austrália e Estados Unidos. Um
forte defensor do meio ambiente, igualdade de gênero e tratamento do
HIV/AIDS, Sua Santidade começou a falar contra as perigosas leis que
criminalizam a homossexualidade e sobre cultura queer
em países como a Índia.
Neste
mês de Julho, entre os dias 22 e 27, S. S. Gyalwang Drukpa estará
no Brasil. Dia 22 de julho, no Rio de Janeiro, e de 23 a 27 de julho,
em Brasília. Já está definido que ele vai se encontrar com as forças vivas do movimento LGBT em Brasília.
Confira abaixo a
programação de S. S. Gyalwang Drukpa no Brasil.
RIO DE JANEIRO
22/7/2014
(terça-feira) – 19h
Lançamento e
Palestra sobre o livro Iluminação Diária de S.S. Gyalwang Drukpa
Local: Livraria Cultura
- Senador Dantas, 45 – Centro
BRASÍLIA
23/7/2014
(quarta-feira) – 19h
Meditação e
Educação: Educando para a Felicidade, diálogo com S.S. Gyalwang
Drukpa, Roberto Crema (Unipaz) e Lama Padma Samten (Centro de Estudos
Budistas Bodisatva)
Local: Centro de
Excelência em Turismo – Universidade de Brasília (UNB), Campus
Universitário Darcy Ribeiro – L3 Norte / Gleba A
24/7/2014
(quinta-feira) – 19h
Lançamento e
palestra do livro Iluminação Diária de S.S. Gyalwang Drukpa
Local: Livraia Cultura
Shopping Iguatemi/Lago Norte
25/7/2014
(sexta-feira) – 19h-21h
Workshop “Felicidade
Genuína: Como construir uma Vida mais Significativa e com
Consciência Plena”
Local: Centro de
Excelência em Turismo – Universidade de Brasília (UNB), Campus
Universitário Darcy Ribeiro – L3 Norte / Gleba A
26/7/2014 (sábado)
– 10h-12h manhã – 15h- 17h tarde
Workshop “Felicidade
Genuína: Como construir uma Vida mais Significativa e com
Consciência Plena”
19h-22h – Os 28
Versos de Mahamudra de Tilopa para Naropa
Comentados por Sua
Santidade Gyalwang Drukpa
Local: Centro de
Excelência em Turismo – Universidade de Brasília (UNB), Campus
Universitário Darcy Ribeiro – L3 Norte / Gleba A
27/7/2014 (domingo)
– 9h30-12h00 manhã
Iniciação do Buda
da Medicina e Instruções de Meditação
Local: Parque da Cidade
em Brasília - Estacionamento 4 (próximo ao Restaurante Gibão)
Veja
a programação completa de S.S. Gyalwang Drukpa no Brasil, biografia
e como se inscrever - De 22 a 27 de Julho de 2014 no Rio de Janeiro e
Brasília - Acesse: www.gyalwangdrukpa.org.br
A notícia da renúncia do Papa Bento XVI, a ser oficializada no próximo dia 28 de fevereiro, é de causar estranheza e nos pega de surpresa em plena folia com o Rei Momo, com os Pierrots e as Colombinas. Essa “saída de cena” intriga e provoca reflexões não somente nos católicos, mas também em todas as pessoas ao redor. Sejam quais forem os reais motivos que levaram o líder máximo da Igreja Católica a abdicar do Pontificado, essa renúncia implica em novas possibilidades para as sociedades que, embora laicas, se movem em torno dos preceitos e costumes do Catolicismo.
Justiça seja feita, por mais que tenha certa antipatia e discorde quase que plenamente dos valores difundidos nos discursos e práticas do atual Papa, tiro meu chapéu e aplaudo sua atitude em deixar a vaidade de lado e abdicar do poder. Abrir mão de poder é algo que é fácil no discurso, mas difícil na prática para qualquer que seja a pessoa e sua classe social. Reconhecer a hora de sair e abrir mão do poder tem um gosto amargo de fel .
Por outro lado, mesmo o aplaudindo, considero essa saída um alívio para a Diversidade e os Direitos Humanos, tendo em vista que Bento XVI é uma liderança polêmica, pouco simpática à emancipação da mulher, ao ser e estar dos LGBT, do atuar firmemente na defesa da recuperação dos países africanos ou no combate à exploração dos trabalhadores. Eis um líder que se afasta bastante de uma evangelização progressista que prima pela liberdade das pessoas de serem e estarem enquanto diferentes, do olhar para as pessoas para além do julgar, mas primordialmente colaborar com elas na perspectiva de seu bem-estar e uma vida no e para o amor. Não há como evitar estabelecer um paralelo entre o referido líder e demais líderes Católicos, a ver como exemplo o Papa João Paulo II, Dom Helder Câmara, entre outros. O Bento XVI de longe é um evangelizador carismático como os supracitados, líderes que entoaram o coro de um Catolicismo da libertação.
A notícia em questão nos traz certa esperança de que aquele que está por vir, o sucessor deste, traga aos Cristãos discursos que provoquem reais mudanças sociais. Para além de cultos e discursos “iluminados”, é preciso que o Vaticano mova seus fieis em prol das práticas que agreguem, que consigam ir além do julgar o certo e o errado, o moral e o imoral, porém que apontem uma ética que guie para a felicidade e o amor ao próximo, como é recorrente nas práticas de muitos setores da própria Igreja Católica, de muitos líderes e fieis cristãos. De nada adianta o Conclave quebrar padrões ao eleger uma Papa negro, latino ou oriental, se as práticas e os discursos do próximo eleito persistirem conservadoras, opressoras ou estimulando preconceitos. Desse modo, mudaremos o corpo, mas o espírito de longe será santo.
O que se espera dos Cardeais é o enxergar dos novos caminhos e desafios apresentados pelo Século XXI para a evangelização , um pregar que motive e desperte nas pessoas razões para crer na Palavra com uma fé inabalável, uma fé que se materialize na prática e cotidiano dessas pessoas. É preciso eleger um Papa que seja o porta-voz de propostas e caminhos igualmente para aqueles Ateus ou não Católicos, para que esses passem a não somente respeitar a Igreja Católica, mas também a concordar e simpatizar com ela, colaborar, mesmo que de fora, cooperar com um discurso que garanta a liberdade, a igualdade e uma real fraternidade.
Sobre o autor
Luciano Freitas Filho é Secretário Nacional LGBT do PSB.
Um convite a toda a
comunidade LGBT e simpatizantes da região metropolitana de Porto
Alegre!
A primeira reunião do
Grupo de Encontro do Movimento Espiritualidade Inclusiva em Porto
Alegre – RS, ocorrerá no próximo dia 25 de setembro, uma
terça-feira, a partir das 19h30min. O local será o auditório do
Instituto Equilibrium (R. Coronel Vicente, 382 – sobreloja –
sala 05 – centro), mais recente parceiro do Movimento.
Este reunião não será
apenas a reunião de Porto Alegre, mas uma reunião estadual, pois
estão sendo convidados interessados de toda a região metropolitana
de Porto Alegre e de outras cidades do RS.
Esta primeira reunião será conduzida por Paulo Stekel, coordenador geral do Movimento, e terá a seguinte pauta:
Apresentação do
Movimento Espiritualidade Inclusiva;
Apresentação dos
presentes e/ou entidade que representam;
Compartilhamento
de experiências sobre homofobia e inclusividade;
Apresentação da
camiseta oficial do Movimento;
Definição de
propostas específicas de ação para Porto Alegre e RS;
Formação do
núcleo de representantes do Grupo de Encontro de Porto Alegre;
Assuntos gerais
propostos;
Considerações
finais.
Todos são convidados:
LGBTs, simpatizantes, representantes de ONGs, religiosos em geral,
ativistas, coordenadores de diversidade municipais e estaduais,
espiritualistas, terapeutas holísticos, assistentes sociais e
defensores dos direitos humanos.
Aproveite para
encomendar sua camiseta com a logomarca oficial do Movimento
Espiritualidade Inclusiva (clique aqui para ler os
detalhes da promoção de lançamento, tamanhos e valores).
Então, agende-se:
Reunião do Grupo de
Encontro do Movimento Espiritualidade Inclusiva de Porto Alegre, em
parceria com o Instituto Equilibrium (http://equilibriumsite.com.br).
Horário: 19h30min
Local: Rua Coronel
Vicente, 382 – sobreloja – sala 05 – centro – Porto Alegre –
RS
Informações: (51)
9217-5164 (Stekel) e (51) 3084-5225 (Alexandre)
IMPORTANTE: A
participação nos Grupos de Encontro é totalmente gratuita, livre e
espontânea. Todos têm direito a voz. O Movimento é suprapartidário
e defende a inclusividade em todas as religiões, sem apoiar apenas
uma em detrimento das demais. Religiosos e ateus humanistas são bem
vindos, bem como todos os que desejam contribuir para um Brasil sem
homofobia.
Se você quer saber
mais sobre o Movimento Espiritualidade Inclusiva, leia o texto abaixo
e, se sentir afinidade, participe da reunião do dia 25:
O Movimento
Espiritualidade Inclusiva possui 2 objetivos principais:
1º – Enfrentamento,
crítica e denúncia da homofobia em geral e da homofobia religiosa
em especial, por entender que a “demonização” do outro por
conta de sua religião, sexo, gênero, raça ou orientação sexual é
inadmissível num país laico que aceite a Declaração Universal dos
Direitos do Homem;
2º – Enaltecimento,
visibilidade e apoio às ações inclusivas advindas do meio
religioso-espiritual, sejam as advindas de religiões/espiritualidade
consideradas inclusivas, sejam ações pontuais advindas de religiões
historicamente homofóbicas.
O trabalho dos Grupos
de Encontro do Movimento se baseia em 5 propostas: Inclusividade
ou inclusão (Inclusão dos LGBT em todas as áreas da sociedade
em condições de igualdade, em especial no meio religioso e
espiritual); Combate à Homofobia (especialmente a homofobia
religiosa); Formação do Cidadão LGBT (um cidadão LGBT
consciente de seu lugar no mundo saberá lutar por seus direitos com
muito mais propriedade); Movimento LGBT Amplo (Crítica,
auto-crítica e afinação do discurso sempre que possível e lógico
no que concerne às deliberações do que chamamos de Movimento LGBT
amplo nacional e internacional); Cultura LGBT (a Cultura LGBT
é a cultura comum partilhada por lésbicas, gays, bissexuais e
transgêneros. Ela varia, naturalmente, de acordo com o espaço
geográfico e a identidade do indivíduo em questão, no entanto, há
certos elementos que são encontrados na maioria das comunidades
LGBT).
Quanto ao mecanismo
de ação, os Grupos de Encontro sempre consideram as 3 atividades
principais a ser desenvolvidas dentro e fora das reuniões:
1ª – Produção de
material teórico para efeitos práticos: artigos, debates,
ensaios,teses, etc. Tudo isso deve ser compartilhado em nosso blogue
oficial para acesso de toda a sociedade e para melhorar a
argumentação da comunidade LGBT. Todos aqueles que possuem o dom da
palavra e da escrita são chamados a contribuir com o movimento.
2ª –Compartilhamento
de experiências a respeito de inclusão, homofobia, descobrir-se
LGBT, assumir-se, anseios espirituais, etc. Este compartilhamento
pode ocorrer por escrito e publicado no blogue oficial na forma de
relato e também durante as reuniões dos Grupos de Encontro,
seminários municipais, regionais ou estaduais e outros eventos que
venham a ser organizados.
3ª – Ações
próprias ou em caráter de apoio do tipo organização de ou
participação em palestras, seminários, encontros, intervenções,
protestos, passeatas, auxílio a LGBTs em situação de perigo ou
conflito de natureza religiosa, engajamento em políticas públicas
ou campanhas do terceiro setor (ONGs LGBTs ou não) que tenham
afinidade com as propostas do movimento, etc.
No dia 25 de setembro será lançada em nível nacional a camiseta oficial do Movimento Espiritualidade Inclusiva. Nas cores preta e branca e nos tamanhos M e G, a camiseta terá como preço de lançamento apenas R$ 30,00 (+ R$ 05,00 de correios para qualquer lugar do Brasil).
[Postagem
constantemente atualizada conforme recebimento das respostas]
Já estamos enviando a
cartilha criada pelo Movimento Espiritualidade Inclusiva para
apoiadores e candidatos a Prefeito e Vereador no Brasil inteiro. Esta
cartilha contém DEZ perguntas aos candidatos sobre seu
comprometimento – ou não – com as demandas da comunidade LGBT
brasileira. Confira o texto completo em
http://espiritualidadeinclusiva.blogspot.com.br/2012/07/movimento-espiritualidade-inclusiva-nas.html
À medida que as
respostas nos forem sendo enviadas, postaremos aqui, dividindo os
candidatos por Estado e Cidade.
Confiram o que já
chegou (as respostas dos candidatos estão sendo publicadas EXATAMENTE como recebidas, sem qualquer correção ortográfica ou de formatação):
ES
Toninho Lopes
(candidato a Vereador – PSB 40123)
1 – Quais são suas
propostas específicas para a inclusão: da mulher, do negro, do
idoso, dos portadores de necessidades especiais, das minorias
sexuais, do laicismo, da liberdade religiosa e pelo fim da
discriminação social? R. O vereador tem um importante papel que é
o de de fiscalizar o poder executivo. Pretendo ser vigilante na
aplicação das leis existentes para a proteção dos direitos de
grupos vulneráveis (negros, mulheres, pessoas com
deficiencia,juventude, idosos, etc..). Por exemplo: Estatuto da
Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Estatuto da Igualdade
Racial e Lei Maria da Penha. Mas também vou propor leis na esfera
municipal que protejam os direitos desses grupos sociais. Um exemplo
é a inclusão do dia de combate a homofobia no calendário
municipal.
2 – Você estaria
disposto em sua plataforma a defender a diversidade familiar como
perfeitamente viável, considerando a orientação LGBT e a família
homo-parental (além de um pai e uma mãe, também a possibilidade de
dois pais ou duas mães), considerando a decisão favorável do STF
sobre a união estável homo-afetiva? R. Sim. Não poderia ser
diferente. Até por que fui um dos beneficiados dessa decisão do
STF. Vivo em união estável há 13 anos. Luto para que um dia
tenhamos regulamentado no Brasil o casamento civil igualitário.
3 – Após eleito,
você estaria disposto a criar (se candidato a Prefeito) ou propor a
criação (se candidato a Vereador) de uma Coordenadoria de
Diversidade Sexual eficaz que realmente atenda às demandas LGBT em
nossa cidade? R. Em Vitória já dispomos de uma coordenação. Vou
lutar para fomentar mais ações.
4 – Você é defensor
declarado do Estado Laico ou acha que a religião tem o direito de
interferir nas decisões legislativas de toda a nação, considerando
que ela é formada por pessoas de múltiplas crenças e mesmo de
nenhuma? R. Sim, defendo veementemente o estado laico.
5 – Uma vez eleito,
você se compromete a defender os Direitos dos LGBTs já conquistados
(em conformidade com o Artigo VII da Declaração Universal dos
Direitos Humanos e o Artigo 3º inciso IV da Constituição da
República Federativa do Brasil que tangem a igualdade, o direito e a
proteção contra qualquer discriminação)? R. Sim, sou educador,
trabalho pela inclusão da educação em direitos humanos em todos os
níveis de ensino, em conformidade com o Plano Nacional de Educação
de Direitos Humanos. Vou trabalhar para que as diretrizes para a
educação em direitos humanos, recentemente homologadas pelo
Ministro da Educação, sejam efetivamente postas em prática na
capital do Espírito Santo.
6 – Se eleito, você
se dispõe a desenvolver projetos visando ampliar os Direitos dos
LGBTs em nossa cidade, levando à votação de leis municipais
pró-LGBT, dentro do possível? R. Sim , dentro das funções de um
vereador, direitos de LGBT serão pautados em todo o mandato.
7 – Você concorda
com a aprovação da uma lei anti-homofobia em nível nacional? R.
Sim, concordo plenamente.
8 – Você estaria
disposto a se comprometer em desenvolver um projeto de lei municipal
no mesmo sentido – uma lei anti-homofobia municipal? R. Sim,
comprometo-me. No Espírito Santo existe lei neste sentido no
municipio de Coaltina. Pretendo seguir o exemplo.
9 – Você se
comprometeria a desenvolver o Programa Sem Homofobia em nossa cidade
(caso ainda não haja), como forma de ampliar a luta contra o
preconceito aos LGBTs? R. O Programa foi institucionalizado na
forma de coordenação. Vou dar total apoio no sentido de
fortalece-lo.
10 – Você se
compromete a não ser apenas expectador, mas um protagonista na busca
pela Cidadania LGBT, uma vez que os gays, lésbicas, bissexuais,
travestis e transexuais são um grupo menosprezado, atacado –
inclusive fisicamente, excluído e sem direitos isonomicamente
equiparados aos heterossexuais? R. Já sou um protagonista na medida
que sou militante na defesa dos direitos de LGBT. Sou um dos
coordenadores do Fórum Estadual LGBT. Também coordenei um projeto
de formação de professores e professoras para a educação para a
diversidade.
Toninho Lopes
(candidato a Vereador – PSB 40123) – Vitória – ES
Dr. Allan Ponts
(candidato a Vereador – PPS 23856)
1 – Quais são suas
propostas específicas para a inclusão: da mulher, do negro, do
idoso, dos portadores de necessidades especiais, das minorias
sexuais, do laicismo, da liberdade religiosa e pelo fim da
discriminação social? R: Inclusão de todos, pois não faço
diferenças entre as pessoas, seja pela idade, sexo, cor, minorias
sejam de qualquer ordem. Direito é direito.
2 – Você estaria
disposto em sua plataforma a defender a diversidade familiar como
perfeitamente viável, considerando a orientação LGBT e a família
homo-parental (além de um pai e uma mãe, também a possibilidade de
dois pais ou duas mães), considerando a decisão favorável do STF
sobre a união estável homo-afetiva? R: Penso que cada um faz suas
escolhas e jamais proibiria ou coibiria e se houver ocasião para
assinar, assinarei favoravelmente.
3 – Após eleito,
você estaria disposto a criar (se candidato a Prefeito) ou propor a
criação (se candidato a Vereador) de uma Coordenadoria de
Diversidade Sexual eficaz que realmente atenda às demandas LGBT em
nossa cidade? R: Sim, com certeza.
4 – Você é defensor
declarado do Estado Laico ou acha que a religião tem o direito de
interferir nas decisões legislativas de toda a nação, considerando
que ela é formada por pessoas de múltiplas crenças e mesmo de
nenhuma? R: Estado laico, já!
5 – Uma vez eleito,
você se compromete a defender os Direitos dos LGBTs já conquistados
(em conformidade com o Artigo VII da Declaração Universal dos
Direitos Humanos e o Artigo 3º inciso IV da Constituição da
República Federativa do Brasil que tangem a igualdade, o direito e a
proteção contra qualquer discriminação)? R: Sempre!!!
6 – Se eleito, você
se dispõe a desenvolver projetos visando ampliar os Direitos dos
LGBTs em nossa cidade, levando à votação de leis municipais
pró-LGBT, dentro do possível? R: Direito é de todos. Buscaria sim
um Estado mais igualitário, pois ampliar os dos LGBTs, estaria
discriminando. Sou a favor da causa ou das causas LGBTS, mas também,
sem protecionismo.
7 – Você concorda
com a aprovação da uma lei anti-homofobia em nível nacional? R:
Imediatamente!!!
8 – Você estaria
disposto a se comprometer em desenvolver um projeto de lei municipal
no mesmo sentido – uma lei anti-homofobia municipal? R:
Imediatamente!!!
9 – Você se
comprometeria a desenvolver o Programa Sem Homofobia em nossa cidade
(caso ainda não haja), como forma de ampliar a luta contra o
preconceito aos LGBTs? R: Sim!
10 – Você se
compromete a não ser apenas expectador, mas um protagonista na busca
pela Cidadania LGBT, uma vez que os gays, lésbicas, bissexuais,
travestis e transexuais são um grupo menosprezado, atacado –
inclusive fisicamente, excluído e sem direitos isonomicamente
equiparados aos heterossexuais? R: Já sou!
Dr.Allan Ponts
(Participante do Grupos NÃO HOMOBIA, LESBOFOBIA, NOSSOS TONS, GAY 1
(PORTAL), HÁ ANOS. PPS 23856 – Cidade do Rio de Janeiro
Facebook: Allan Ponts
Ponts; Twitter: @drallanponts
1 – Quais são suas
propostas específicas para a inclusão: da mulher, do negro, do
idoso, dos portadores de necessidades especiais, das minorias
sexuais, do laicismo, da liberdade religiosa e pelo fim da
discriminação social? R. Nossa candidatura tem o compromisso com a
educação crítica nas escolas que pode ser conduzida a promover a
autonomia dos sujeitos. Com uma pedagogia voltada a reflexão e o
senso crítico os próprios sujeitos buscarão juntos e lutarão pela
sua inclusão em todos os níveis sociais e econômicos. Acredito que
com um trabalho nas escolas as exclusões serão diminuídas, pois
as violências, discriminações e preconceitos são frutos da
ignorância e da desinformação. Temos como valores a manutenção
do Estado Laico no âmbito do que é público e esta candidatura é
favorável as manifestações religiosas de toda ordem, seja ela
cristã, de matrizes africanas, etc.
2 – Você estaria
disposto em sua plataforma a defender a diversidade familiar como
perfeitamente viável, considerando a orientação LGBT e a família
homo-parental (além de um pai e uma mãe, também a possibilidade de
dois pais ou duas mães), considerando a decisão favorável do STF
sobre a união estável homo-afetiva? R. Com toda a certeza. Acredito
que a formação familiar não está limitada a questão de sexo ou
procriação. Temos diversos exemplos de famílias que são formadas
nas mais diversas possibilidades e estas tem todo o direito de serem
reconhecidas pelo Estado.
3 – Após eleito,
você estaria disposto a criar (se candidato a Prefeito) ou propor a
criação (se candidato a Vereador) de uma Coordenadoria de
Diversidade Sexual eficaz que realmente atenda às demandas LGBT em
nossa cidade? R. Este é um dos objetivo do pretendido mandato. Que
proporá também a formação e capacitação de servidores públicos
para lidar com a diversidade e em consonância com os Direitos
Humanos.
4 – Você é defensor
declarado do Estado Laico ou acha que a religião tem o direito de
interferir nas decisões legislativas de toda a nação, considerando
que ela é formada por pessoas de múltiplas crenças e mesmo de
nenhuma? R. Acredito ser a religião algo da intimidade de cada
indivíduo. Portanto não devendo tais questões de ordem do privado
interferirem na atividade legislativa, pública.
5 – Uma vez eleito,
você se compromete a defender os Direitos dos LGBTs já conquistados
(em conformidade com o Artigo VII da Declaração Universal dos
Direitos Humanos e o Artigo 3º inciso IV da Constituição da
República Federativa do Brasil que tangem a igualdade, o direito e a
proteção contra qualquer discriminação)? R. Já tenho tal postura
mesmo sem ser eleito e durante anos da minha vida no movimento social
LGBT e dos Direitos Humanos.
6 – Se eleito, você
se dispõe a desenvolver projetos visando ampliar os Direitos dos
LGBTs em nossa cidade, levando à votação de leis municipais
pró-LGBT, dentro do possível? R. Essa é uma das metas de nosso
pretendida mandato.
7 – Você concorda
com a aprovação da uma lei anti-homofobia em nível nacional? R.
Sim, por mais que somente a lei sozinha não sirva para que a
homofobia seja erradicada da sociedade.
8 – Você estaria
disposto a se comprometer em desenvolver um projeto de lei municipal
no mesmo sentido – uma lei anti-homofobia municipal? R. Sim, bem
como criar mecanismos educativos para que seja a homofobia, o racismo
e a misoginia apenas palavras que constaram nos vocabulários, como
uma triste lembrança.
9 – Você se
comprometeria a desenvolver o Programa Sem Homofobia em nossa cidade
(caso ainda não haja), como forma de ampliar a luta contra o
preconceito aos LGBTs? R. Sim, sem dúvidas.
10 – Você se
compromete a não ser apenas expectador, mas um protagonista na busca
pela Cidadania LGBT, uma vez que os gays, lésbicas, bissexuais,
travestis e transexuais são um grupo menosprezado, atacado –
inclusive fisicamente, excluído e sem direitos isonomicamente
equiparados aos heterossexuais? R. Como já disse antes, esta já é
uma ação que tenho tido a muitos anos.
Leo Lobato (candidato a
Vereador – PT 13024) – Natal – RN
OBS: O candidato preferiu responder a todas as dez perguntas em vídeo, comprometendo-se com suas respostas, para posterior cobrança dos eleitores. Assistam:
Paulinho Carvalho
(candidato a Vereador – PT 13123)
1 – Quais são suas
propostas específicas para a inclusão: da mulher, do negro, do
idoso, dos portadores de necessidades especiais, das minorias
sexuais, do laicismo, da liberdade religiosa e pelo fim da
discriminação social? R. Nossa cultura ainda tem muito a avançar
em relação à inclusão social, visto que ainda encontramos pessoas
fazendo críticas à igualdade de direitos, onde uma grande parte não
aceitam aqueles que têm como opção outros padrões e opções de
vida não pré-determinados e estabelecidos no contexto social em que
nos encontramos.
Desta forma como
cidadão, mesmo antes de estar candidato a vereador, sempre lutei e
continuarei lutando contra qualquer
tipo de preconceito e discriminação, através de uma sociedade mais
humana, justa e solidária.
2 – Você estaria
disposto em sua plataforma a defender a diversidade familiar como
perfeitamente viável, considerando a orientação LGBT e a família
homo-parental (além de um pai e uma mãe, também a possibilidade de
dois pais ou duas mães), considerando a decisão favorável do STF
sobre a união estável homo-afetiva? R. Ao mencionar que sou contra
a qualquer tipo de discriminação e a favor da Inclusão Social, sou
defensor de projetos que realizamos, visando que qualifiquem e
dignifiquem os cidadãos, fazendo valer e respeitando seus direitos.
Mesmo se não for
eleito, sou defensor da Diversidade familiar, pois entre tantos
direitos já adquiridos e conquistados, com luta, garra e
determinação, ainda é preciso fortalecê-los fazendo valer a
legislação do Estatuto da Diversidade Sexual, que defende a união
conjugal de homosexuais, o reconhecimento das uniões homoafetivas no
âmbito do direito de família, das sucessões, previdenciário e
trabalhista, o direito ao casamento, à união estável, à adoção,
ao uso das práticas de reprodução assistida, à proteção contra
a violência doméstica, à herança, à licença-natalidade paralelo
á aprovação e realidade jurídica, sou a favor sim, considerando e
respeitando as decisões do STF.
3 – Após eleito,
você estaria disposto a criar (se candidato a Prefeito) ou propor a
criação (se candidato a Vereador) de uma Coordenadoria de
Diversidade Sexual eficaz que realmente atenda às demandas LGBT em
nossa cidade? R. É de suma importância um espaço que vise e que
possa garantir efetivamente a cidadania e os direitos humanos de
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) vítimas
da homofobia, lesbofobia e transfobia. Em Canoas, precisamos de um
espaço que ofereça acompanhamento jurídico, psicológico e de
serviço social, além de articular e fortalecer uma rede de
proteção.
4 – Você é defensor
declarado do Estado Laico ou acha que a religião tem o direito de
interferir nas decisões legislativas de toda a nação, considerando
que ela é formada por pessoas de múltiplas crenças e mesmo de
nenhuma? R. Acredito nas sociedades democráticas onde o livre
exercício da liberdade religiosa é um princípio fundamental, e o
Estado deve, necessariamente, assegurar sua proteção. Ocorre que a
liberdade religiosa não se refere só à liberdade de consciência
privada. Refere-se, igualmente, ao direito a cada um, e de toda a
comunidade, de exprimir publicamente suas crenças e de praticar seu
culto.
Um Estado democrático
deve, aliás, zelar, por uma sociedade pluralista, para que todas as
comunidades tenham,
nessa questão, direitos iguais. Para isto é necessário que a livre
expressão das crenças e das práticas
religiosas não transgrida em nenhum momento a ordem pública.
5 – Uma vez eleito,
você se compromete a defender os Direitos dos LGBTs já conquistados
(em conformidade com o Artigo VII da Declaração Universal dos
Direitos Humanos e o Artigo 3º inciso IV da Constituição da
República Federativa do Brasil que tangem a igualdade, o direito e a
proteção contra qualquer discriminação)? R. Sim, mesmo não me
elegendo, concordo com o Artigo VII, onde fica claro que todos somos
iguais perante a lei e temos nossos direitos, sem qualquer distinção,
ou seja temos direitos iguais de proteção referente contra qualquer
discriminação que viole a presente Declaração.
6 – Se eleito, você
se dispõe a desenvolver projetos visando ampliar os Direitos dos
LGBTs em nossa cidade, levando à votação de leis municipais
pró-LGBT, dentro do possível? R. Mesmo se não me eleger, tenho o
interesse de abrir espaços para estudos, debates e projetos que
viabilizem o fortalecimento legal contra crimes de homofobias,
levando à votação de leis, pró LGBT, dentro das possibilidades e
argumentações com embasamento jurídico.
7 – Você concorda
com a aprovação da uma lei anti-homofobia em nível nacional? R.
Sim, concordo com uma legislação que criminalize todo e qualquer
tipo de ações de preconceito e discriminação homofóbica.
8 – Você estaria
disposto a se comprometer em desenvolver um projeto de lei municipal
no mesmo sentido – uma lei anti-homofobia municipal? R. Como membro
representante da nossa sociedade e excercendo meu papel, que visa,
uma vereança de luta e respeito aos direitos humanos, e reconhecendo
a importância do meu comprometimento, enquanto cidadão, é de
extrema necessidade a proposta jurídica referente à tipificação
do crime de homofobia, pois, ninguém pode ser discriminado ou ter
direitos negados por sua identidade de gênero ou orientação
sexual. Quem o fizer, cometerá crime de homofobia, incluindo as
condutas discriminatórias nas relações de trabalho ou de consumo.
O tema é polêmico,
porém, requer ser tratado com respeito, deixando de ser ignorado,
pois o índice de criminalidade homofóbica mostra esta realidade.
É necessário
buscarmos estratégias e propostas junto à Câmara de Vereadores que
possibilitem
aprofundar e debater o
assunto, pois este deve deixar de ser polêmico e passar a ser visto
como um direito de opção
sexual sem qualquer tipo de discriminação ou violência, seja esta
física ou verbalizada.
9 – Você se
comprometeria a desenvolver o Programa Sem Homofobia em nossa cidade
(caso ainda não haja), como forma de ampliar a luta contra o
preconceito aos LGBTs? R. Sim, um projeto que seja aprovado em Edital
e que consista em oportunizar espaço com profissionais em temáticas
dos Direitos Humanos, em especial atenção ao respeito à
diversidade sexual, através de instrumentos diversos, como
palestras, exposição de fotos, debates, estudos referentes à
legislação, uma divulgação nas redes sociais de forma instrutiva
e esclarecedora , ou seja a busca de uma sociedade humana que
respeite a orientação e diversidade sexual.
10 – Você se
compromete a não ser apenas expectador, mas um protagonista na busca
pela Cidadania LGBT, uma vez que os gays, lésbicas, bissexuais,
travestis e transexuais são um grupo menosprezado, atacado –
inclusive fisicamente, excluído e sem direitos isonomicamente
equiparados aos heterossexuais? R. Sou comprometido com os meus
direitos de cidadão, não me considero um mero expectador, pois
através dos diversos projetos sociais desenvolvidos no grupo
Paulinho Carvalho, já defendemos a bandeira, de igualdade, dignidade
e respeito à diversidade sexual.
Após meses de muito
trabalho e de uma ótima repercussão, o Movimento Espiritualidade
Inclusiva antecipa a entrada numa segunda fase, exatamente pelo
desejo de muitos de nossos apoiadores.
Pretendemos, a partir
de junho, começar a instalação das coordenações estaduais e
municipais do movimento em todo o Brasil. Já temos candidatos a
coordenadores em 3 cidades do RS e em mais dois estados brasileiros.
Quem pode participar do
Movimento Espiritualidade Inclusiva
Você está interessado
em ser um coordenador estadual ou municipal? Então, basta
encaixar-se no pré-requisito abaixo:
Ser LGBT ou
Simpatizante, militante do movimento LGBT ou não, que defenda o
Estado Laico e, por isso, reconheça os direitos de todas as
religiões e espiritualidades, desde que respeitando os direitos
humanos e os direitos LGBT; estar disposto a denunciar a homofobia
religiosa onde ela se encontre e dar visibilidade aos atos inclusivos
por parte de religiões/crenças, sejam elas naturalmente inclusivas
ou não.
IMPORTANTE: apesar do
movimento se chamar “Espiritualidade Inclusiva”, aceitamos como
candidatos pessoas declaradamente ateias, uma vez que os ateus
humanistas tem sido nossos maiores apoiadores até aqui, mantido um
debate saudável e até contribuindo com artigos para nosso blogue. O
verdadeiro ateu humanista defende o Estado Laico e a liberdade e,
portanto, não quer destruir nenhuma religião, mas assegurar os
direitos de todas, incluindo o seu direito de ser ateu. Desta forma,
religiosos e ateus podem trabalhar unidos em prol do Estado Laico de
fato.
MUITO IMPORTANTE: Ser
gay ou não ser gay é irrelevante para o candidato a coordenador ou
para quem venha a frequentar os grupos de encontro municipais se ele
preenche os requisitos pautados acima. Nossa principal proposta é o
reconhecimento da naturalidade da diversidade de orientações
sexuais pelas religiões/espiritualidades e não o estabelecimento de
uma “espiritualidade gay” aos moldes de um “gueto espiritual”,
algo contraproducente, em nossa opinião. Ou seja, qualquer pessoa
afinada com a proposta do movimento pode participar. O movimento
também não fará distinções entre gays e não-gays, pois acredita
que os rótulos mais afastam que aproximam as pessoas. Ser inclusivo
significa não rotular para evitar que se venha a excluir o que está
fora do rótulo. Então, qualquer um que não tenha preconceito
quanto à diversidade de orientação sexual e que defenda o Estado
Laico, seja religioso, agnóstico ou ateu, é bem-vindo ao Movimento
Espiritualidade Inclusiva.
Apenas para situar: o
Movimento Espiritualidade Inclusiva é um movimento social sem
registro e ainda sem verbas, afinado com a agenda LGBT internacional
e a Declaração dos Direitos do Homem, de natureza não-partidária
e que não defende uma religião em particular em detrimento das
demais, que vai se organizar em coordenadorias com caráter
consultivo e deliberativo. Como nosso país é enorme, poderemos
trocar muitas informações e pautar atividades e decisões através
da internet, fazendo encontros físicos sempre que possível. O
movimento não remunera seus coordenadores, pois o trabalho de todos
os seus membros é feito de forma voluntária. Assim, os custos de
atividades e espaços para encontros deverão ser rateados entre os
membros da região onde se realizam ou parte deles buscados na forma
de apoios públicos e/ou privados, sem que isso venha a interferir na
neutralidade do movimento no campo religioso, político e econômico.
Atividades do Movimento
Espiritualidade Inclusiva
Nossas atividades, seja
no nível de Coordenadoria Nacional, das Coordenadorias Estaduais ou
dos Grupos de Encontro serão, a partir daqui, de três naturezas:
1ª – Produção de
material teórico para efeitos práticos: artigos, debates, ensaios,
teses, etc. Tudo isso deve ser compartilhado em nosso blogue oficial
para acesso de toda a sociedade e para melhorar a argumentação da
comunidade LGBT. Todos aqueles que possuem o dom da palavra e da
escrita são chamados a contribuir com o movimento.
2ª –
Compartilhamento de experiências a respeito de inclusão, homofobia,
descobrir-se LGBT, assumir-se, anseios espirituais, etc. Este
compartilhamento pode ocorrer por escrito e publicado no blogue
oficial na forma de relato e também durante as reuniões dos Grupos
de Encontro, seminários municipais, regionais ou estaduais e outros
eventos que venham a ser organizados.
3ª – Ações
próprias ou em caráter de apoio do tipo organização de ou
participação em palestras, seminários, encontros, intervenções,
protestos, passeatas, auxílio a LGBTs em situação de perigo ou
conflito de natureza religiosa, engajamento em políticas públicas
ou campanhas do terceiro setor (ONGs LGBTs ou não) que tenham
afinidade com as propostas do movimento, etc.
Como participar
ativamente do Movimento Espiritualidade Inclusiva
Se você gostou da
ideia e deseja candidatar-se, já pode agilizar algumas coisas:
1º - Ler as postagens
do nosso blogue, em especial as primeiras, pois definem os objetivos
do movimento e o que realmente é Espiritualidade Inclusiva (montaremos uma cartilha com elas e isso vai melhorar todo o
processo de informação);
2º - Enviar para
espiritualidadeinclusiva@gmail.com
seus dados cadastrais e o endereço de um email ativo para o qual
possamos futuramente (se seu nome for confirmado como coordenador)
enviar um convite para postar diretamente no nosso blogue as notícias
e atividades referentes ao que chamaríamos de Coordenadoria (âmbito
estadual) e Grupo de Encontro (âmbito municipal).
3º - Contatar as
pessoas que possam se interessar pela ideia em sua região, formando
um primeiro núcleo de interessados.
Qualquer dúvida,
estamos à inteira disposição de todos.
Fraternalmente,
Paulo Stekel
(coordenador geral do
Movimento Espiritualidade Inclusiva)