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sexta-feira, 15 de março de 2013

Espiritualidade Inclusiva participará de debate sobre Estado Laico


Por Espiritualidade Inclusiva



No próximo dia 20 de março, às 19h, em Esteio - RS, Paulo Stekel, coordenador geral do Movimento Espiritualidade Inclusiva, será um dos debatedores da atividade proposta pela Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), MMM, Unir Raças e ONG Amigos da Diversidade.

O tema será "Estado Laico e a Vida das Mulheres". O debate será realizado na Casa dos Conselhos, anexo da Prefeitura Municipal de Esteio, e contará com a presença de todos os interessados na promoção do Estado Laico e dos Direitos Humanos, direitos das mulheres, direitos LGBT, etc.

Compareça!!!

Expediente:

Dia 20 de Março

Debate: Estado Laico e a vida das Mulheres

(Liga Brasileira de Lésbicas/MMM/Unir Raças/ONG Diversidade)

Horário: 19hs

Local: Hener de Souza Nunes, 150 Casa dos Conselhos

segunda-feira, 12 de março de 2012

O papel da mulher numa espiritualidade inclusiva

Por Paulo Stekel

[Este artigo traz a essência da palestra de mesmo nome ministrada por ocasião do Dia Internacional da Mulher, em 08 de março, na Câmara de Vereadores de Eldorado do Sul – RS. Neste dia, ocorreu a 1ª Marcha das Mulheres, promovida pela AME – Associação das Mulheres Eldoradenses, da qual Stekel participou e tirou algumas fotos, que ilustram este artigo. O convite foi feito pela Presidenta da AME, Adriana “Drika” Viegas. Fotos de Paulo Stekel]



Usando uma expressão popular, podemos dizer que as mulheres “estão em todas”, e cada vez mais. Depois de muita luta (direito a uma alma, direito a voto, divórcio, trabalhar fora, etc.), as mulheres estão presentes em todos os setores de nossa sociedade.

(Drika Viegas, presidenta da AME - Associação das Mulheres Eldoradenses)

Ao mesmo tempo, ainda temos setores onde a presença feminina é menor, pelo menos na representatividade. É o caso da política. Ali, uma grande quantidade de mulheres milita em todas as siglas partidárias, mas só uma parcela mínima (às vezes nem chega a isso) acaba concorrendo aos cargos eletivos em todas as esferas. Destas, poucas são as eleitas, apesar disto estar se modificando lentamente.

(Aladar e Guanaíra, do CEMAS - Centro Municipal de Apoio ao Soropositivo - Santa Cruz do Sul, que também participaram das atividades em Eldorado do Sul - RS)
Considerando que espiritualidade/religiosidade tem a ver com um anseio natural do ser humano pelo transcendente, independente das religiões instituídas, e que “espiritualidade inclusiva” se refere a uma busca espiritual que não exclui ninguém, seja por raça, cor, etnia, cultura, religião, gênero ou orientação sexual, o que isso tem a ver com a mulher? Tudo, pois a experiência mostra que, em geral, as mulheres são mais tolerantes e menos preconceituosas que os homens. Na verdade, as mães são mais abertas que os pais.

(Paulo Stekel, em entrevista à Rádio Comunitária de Eldorado do Sul, antes de sua palestra)
Quando levamos isso para a questão LGBT, as estatísticas nacionais e mundiais mostram que as mães aceitam muito mais facilmente seus filhos gays, lésbicas, transexuais, etc, do que os pais, geralmente mais fechados e ligados a um machismo introjetado muito prejudicial à saúde psicológica e mental de seus filhos.


Posto isto, dizemos que o principal papel da mulher na promoção de uma espiritualidade inclusiva tem a ver com sua maior facilidade em demonstrar um amor incondicional por seus filhos, independente de como eles se apresentem. E, isso, as mães conseguem estender aos filhos dos outros. Mesmo que as mães não consigam ver seus filhos gays como sendo normais, como tendo nascido com esta orientação, elas conseguem seguir amando-os, apoiando-os e defendendo-os do preconceito do mundo heteronormativo. Não há como negar que de cada dez mães que aceitam seus filhos gays, apenas um pai parece fazer o mesmo. Tanto que as exceções chegam a ser surpreendentes.

(Paulo Stekel, representando o Movimento Espiritualidade Inclusiva, em palestra para as mulheres na Câmara de Vereadores de Eldorado do Sul - RS)
Nosso blogue Espiritualidade Inclusiva, por exemplo, tem uma grande quantidade de leitoras, maioria, com certeza, e em geral são as pessoas mais atentas, mais participativas e, muito importante, as mais respeitosas e com argumento. Já tivemos duas colaboradoras nas matérias do blogue que são heterossexuais e outras que já enviaram material inclusivo para avaliação. A participação feminina em nosso movimento já se faz sentir e é de ótima qualidade.

Contudo, ainda é lastimável o preconceito que a mulher sofre no Brasil. Se ela for mulher, negra, lésbica e pobre, sofrerá um quádruplo preconceito, muito angustiante. Na mente machista, a mulher é considera um ser inferior ao homem e subordinada a ele, sem possibilidade de argumentação. Os fanáticos parecem lembrar das palavras misóginas do Apóstolo Paulo sobre as mulheres serem submissas aos maridos para destilar sua tirania patriarcal. Somando-se a isso o preconceito racial que existe, sim, no Brasil, fica muito difícil para a mulher negra encontrar colocação profissional adequada mesmo quando preenche todos os requisitos técnicos. Se ela for lésbica, então, nem pensar! Se for pobre, melhor a morte! Mas, não é assim que o país vai crescer e incluir a todos os cidadãos numa prosperidade equitativa. Não adianta o Brasil tornar-se a sexta economia do mundo, mas manter suas mulheres na miséria e sob um preconceito indignante.

Por isso, digo: todos os movimentos sociais de mulheres e para as mulheres (incluindo os da comunidade LGBT) devem ser fortalecidos cada vez mais. Fortalecendo os movimentos das mulheres, pela natureza delas, já estaremos reforçando outros movimentos que venham a beneficiar a todos, homens e mulheres, heterossexuais ou LGBTs.

(Drika Viegas e Isabel, da AME - Associação das Mulheres Eldoradenses)

Então, amadas mulheres, continuemos a luta!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher - uma justa homenagem numa data que deveria durar 365 dias!

Por Espiritualidade Inclusiva

Neste 08 de março, quando se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Movimento Espiritualidade Inclusiva comemora junto com todas as mulheres deste mundo as muitas conquistas importantes obtidas por força de muitas lutas. Ao mesmo tempo, se une a elas na luta por mais direitos e reconhecimento cidadão, uma vez que ainda persistem discrepâncias sociais cruéis no âmbito profissional, racial, étnico-cultural, de classe social e de orientação sexual.

Mas, na verdade, o maior mal que se impõe sobre as mulheres em todos os países é a covarde VIOLÊNCIA (física, moral, emocional, familiar, conjugal, religiosa, fundamentalista, etc.). Em muitos lugares, incluindo setores da sociedade brasileira, a mulher é considerada um ser inferior ao homem, a quem lhe cabe servir, obedecer, lavar e passar sua roupa, fazer sua comida, aguentar seus destemperos e traições, suportar calada sua arrogância e ainda educar seus filhos para serem grandes homens... Paradoxal!

Em nossa opinião, as mulheres têm sido as maiores promotoras dos direitos da diversidade, da inclusão e da conscientização quanto ao preconceito sofrido pela comunidade LGBT em todo o mundo. Por isso, são nossas maiores aliadas, almas capacitadas a amar incondicionalmente e a sofrer as dores deste amor sem esmorecer. Enfim, nosso exemplo maior a ser seguido...

Sintam-se todas homenageadas com estas palavras.

quinta-feira, 1 de março de 2012

[Evento] Palestra de Espiritualidade Inclusiva na Marcha das Mulheres em Eldorado do Sul – RS

Por Espiritualidade Inclusiva

No próximo dia 08 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o coordenador do Movimento Espiritualidade Inclusiva, o escritor e músico Paulo Stekel, proferirá uma palestra intitulada “O Papel da Mulher numa Espiritualidade Inclusiva”, como parte integrante das atividades promovidas pela AME – Associação das Mulheres Eldoradenses, em Eldorado do Sul (região metropolitana de Porto Alegre – RS). O convite foi feito pela presidenta da AME, Adriana “Drika” Viegas.

(Paulo Stekel, do Movimento Espiritualidade Inclusiva)

O evento ocorrerá na Praça Central de Eldorado do Sul logo após a Marcha das Mulheres, prevista para o início da manhã. Stekel enfatizará a importância das mulheres numa visão inclusiva que se opõe a vários tipos de preconceito - contra mulheres, negros, indígenas, homossexuais, deficientes, religiosos de matriz africana, etc. -, algo que elas trazem desde sua própria condição de preconceito sofrido ainda nos dias atuais no mercado de trabalho e em vários setores da sociedade. Incluir é acolher, e a mulher possui em sua natureza maternal a índole do acolhimento, da compreensão, da tolerância, da inclusão e do respeito à diversidade.

(Drika Viegas, presidenta da AME - Associação das Mulheres Eldoradenses)

Atualização: A palestra “O Papel da Mulher numa Espiritualidade Inclusiva”, que será ministrada após a Marcha, foi transferida para o auditório da Câmara de Vereadores de Eldorado do Sul, um local com mais condições e com ar condicionado, considerando o calor intenso que tem feito nesta época.
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Obs.: O Movimento Espiritualidade Inclusiva está à disposição de convites para palestras, eventos, cursos, seminários, workshops e participação em eventos de temática LGBT, religiosa, espiritual e inclusiva. Para contatos e avaliação, envie sua mensagem: espiritualidadeinclusiva@gmail.com