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terça-feira, 21 de maio de 2013

Vídeo com trechos do "Diálogo com o Senador Paulo Paim", em Porto Alegre - RS

Por Espiritualidade Inclusiva


Na manhã do dia 17 de maio de 2013, Dia Estadual e Mundial de Combate à Homofobia, foi realizado no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS, em Porto Alegre - RS, o "Diálogo com o Senador Paulo Paim", tendo como pauta "O PLC 122: pela criminalização da homofobia". Cerca de 150 pessoas estavam presentes, entre representantes de ONGs de ativismo LGBT, universitários, estudantes de Direito e envolvidos com o tema Direitos Humanos.

O evento foi uma realização conjunta do Gabinete do Senador Paulo Paim, da Comissão Estadual de Diversidade Sexual da OAB/RS, da Coordenadoria Estadual de Diversidade Sexual e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do RS, com apoio do Movimento Todos Pela Criminalização da Homofobia e da Liga dos Direitos Humanos da UFRGS.

O Movimento Espiritualidade Inclusiva se fez presente, através do Coordenador Geral Paulo Stekel e do apoiador Kenai Alves, que juntos, registraram em vídeo quase uma hora dos momentos mais importantes para a reflexão sobre o tema. Confiram:



http://www.youtube.com/watch?v=yXlFI43OI-I



quarta-feira, 13 de junho de 2012

[Editorial] Movimento Espiritualidade Inclusiva entra em nova fase

Por Espiritualidade Inclusiva


Hoje, dia 13 de junho, o blogue e o Movimento Espiritualidade Inclusiva estão completando seis meses de atividades. Neste tempo, muita coisa aconteceu. Nosso blogue está com mais de 20 mil visualizações e quase cem postagens da mais alta qualidade.

Muitos foram os autores que participaram dele até aqui, seja como colaboradores, seja como apoiadores que autorizaram a republicação de artigos relevantes: Paulo Stekel, Giselle Facchetti Machado, Valéria Nagy, Luiz Mott, Claudiney Prieto, Andrea Foltz, Marcelo Natividade, Paulinho de Odé, Toni Souza, Marcelo Moraes Caetano, Marcelo Cia, Walter Silva, Ari Teperman, Maju Giorgi, Rodrigo Ancora da Luz, Victor Orellana e Andrei Moreira, entre outros.

Novos colaboradores estão para iniciar a publicação de textos em nosso blogue. Um deles é André Musskopf, Doutor em Teologia pela EST (Escola Superior de Teologia), de São Leopoldo – RS.

Ao longo destes seis meses as pessoas foram entendendo qual é a proposta do Movimento Espiritualidade Inclusiva, de que é um movimento social que defende o Estado Laico e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que não é uma Igreja ou uma religião, mas tão somente uma articulação visando confrontar a homofobia religiosa, além de fomentar e apoiar a inclusão da comunidade LGBT no âmbito espiritual-religioso. Apesar de alguns comentários de intolerantes religiosos e “trollagens” típicas, no mais a participação do público junto aos artigos tem sido maravilhosa.

Em janeiro, após uma reunião muito proveitosa, o Movimento Espiritualidade Inclusiva conseguiu o apoio da Coordenadoria de Políticas de Diversidade (Canoas – RS), comprometendo-se a também apoiar ações da Coordenadoria, que trabalha em cinco eixos: Diálogo inter-religioso; Inclusão das religiões historicamente excluídas (estas religiões são a umbanda, o candomblé – e correntes similares, e o espiritismo); Diversidade de orientação sexual (a Coordenadoria já realizou três Paradas Livres, sendo que o Movimento Espiritualidade Inclusiva faz parte da comissão organizadora da IVª Parada de Canoas, que ocorrerá em novembro); Diversidade cultural; Diversidade étnica. Atualmente, o Movimento participa ativamente das ações de política social da cidade de Canoas voltadas a religiosidade e comunidade LGBT.

Ainda em janeiro, através de seu coordenador geral, Paulo Stekel, o Movimento Espiritualidade Inclusiva participou de duas atividades no Fórum Social Temático (FST) que se realizou em Porto Alegre – RS, entre os dias 24 e 29 de janeiro de 2012: uma palestra intitulada “Espiritualidade Inclusiva – a aceitação da comunidade LGBT pelas religiões no Brasil”, realizada no dia 25 de janeiro, na Usina do Gasômetro, centro de Porto Alegre; uma oficina chamada “Diversidade Intercultural e Espiritualidade Inclusiva”, realizada no Fórum Social Temático – Canoas – RS no dia 26 de janeiro, atividade promovida pela Coordenadoria de Políticas de Diversidade.

Entre janeiro e março fizemos várias ações: apoio à Campanha pelo Estado Laico, através de uma petição lançada pela Lésbicas Feministas LBL - Região Sul (RS); palestra do Movimento Espiritualidade Inclusiva na Marcha das Mulheres em Eldorado do Sul – RS, ministrada por Paulo Stekel por ocasião do Dia Internacional da Mulher; apoio a jovens LGBT (e adultos também), que nos procuraram por email ou redes sociais pedindo orientação sobre seu processo de “sair do armário”, considerando que sofrem “homofobia religiosa” dentro de casa; refutação pública dos argumentos do Pastor Deputado Marco Feliciano contra a comunidade LGBT.

Em maio, o Movimento Espiritualidade Inclusiva entrou na sua segunda fase, iniciando o processo de instalação de coordenadorias estaduais e municipais (ver detalhes em: http://espiritualidadeinclusiva.blogspot.com.br/2012/05/movimento-espiritualidade-inclusiva-em.html). Já foram formadas coordenadorias em algumas cidades, como Porto Alegre – RS, Esteio – RS e Rio de Janeiro – RJ. Outras cidades estão em fase de análise. A partir desta formação de coordenadorias, começam a ocorrer as reuniões dos chamados Grupos de Encontro do Movimento Espiritualidade Inclusiva. Para o mês de junho já temos dois Grupos de Encontro que iniciam sus reuniões: Porto Alegre e Esteio, no RS.

Ainda em maio, o coordenador geral do Movimento Espiritualidade Inclusiva, Paulo Stekel, foi recebido por Fábulo Nascimento da Rosa, da Coordenadoria Estadual de Diversidade Sexual, ligada à Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos – RS. Após esta reunião, o Movimento passou a ser incluído nas atividades da coordenadoria estadual relacionadas a religiões e políticas públicas para a comunidade LGBT.

Em junho já participamos de duas atividades em Canoas – RS: participação da comissão organizadora da IVª Parada Livre da cidade durante a Plenária LGBT, em 04 de junho; participação do coordenador Paulo Stekel como um dos debatedores no “Cine LGBT” realizado durante a 28ª Feira do Livro de Canoas.

Na última semana, após reunião com Antonio Carlos Oleques, presidente da ONG Amigos da Diversidade, de Esteio – RS, o resultado foi o seguinte: o Movimento Espiritualidade Inclusiva para a ser membro aceito da ONG Amigos da Diversidade. Por outro lado, a ONG Amigos da Diversidade passa a ser a coordenadora do Movimento Espiritualidade Inclusiva em Esteio e cidades próximas. Desta forma, o Movimento passa também a ajudar na organização da Parada Livre de Esteio.

À medida que vamos desenvolvendo nosso trabalho, mais pessoas e organizações somam-se a esta proposta. É o momento de todos os interessados pelo Brasil afora unirem-se a nós, seja formando coordenadorias, seja agindo como membros independentes, onde não for possível criar coordenações e/ou reuniões de Grupos de Encontro.

Os interessados em apoiar o Movimento Espiritualidade Inclusiva podem fazê-lo de várias formas: ajudar na divulgação do blogue; enviar artigos de colaboração; formar uma coordenadoria em sua cidade; criar um Grupo de Encontro; informar outras pessoas sobre a proposta do Movimento, conscientizando-as da possibilidade de uma visão inclusiva na religião em que a comunidade LGBT é parte integrante e natural, sem exclusões. Para qualquer caso, contate pelo email espiritualidadeinclusiva@gmail.com.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

[Notícia] Movimento Espiritualidade Inclusiva recebido pela Coordenadoria Estadual de Diversidade Sexual no RS

Por Espiritualidade Inclusiva

(Paulo Stekel, coordenador geral do Movimento Espiritualidade Inclusiva e Fábulo Nascimento da Rosa, Coordenador Estadual de Diversidade Sexual, durante reunião em Porto Alegre - RS)

Ontem à tarde (30 de maio), o coordenador geral do Movimento Espiritualidade Inclusiva, o músico, escritor e jornalista Paulo Stekel, foi recebido pelo coordenador Fábulo Nascimento da Rosa, que está desde 2011 à frente da Coordenadoria Estadual de Diversidade Sexual, uma coordenadoria recente mais muito ativa, ligada à também recente Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos pelo atual governo gaúcho.

O objetivo de Stekel com a reunião foi o de apresentar ao Estado do RS, através da Coordenadoria Estadual de Diversidade Sexual, o recém criado Movimento Espiritualidade Inclusiva, suas propostas, ações e princípios. Ao mesmo tempo, Fábulo apresentou o intenso trabalho já desenvolvido pela Coordenadoria em tão pouco tempo, seja em parceira com o poder público ou com ONGs LGBTs: Programa Rio Grande Sem Homofobia, Disque Direitos Humanos 100, capacitação de servidores da educação em mais de 40 municípios sobre os temas diversidade sexual e bullying homofóbico, garantia do nome social para travestis e transexuais, dia estadual de enfrentamento a homofobia (17 de maio), Conferência Estadual LGBT, dignidade às travestis no sistema prisional, 1º encontro de gestores municipais LGBT, etc.


No caso do Programa Rio Grande Sem Homofobia, criado pela Secretaria de Estado da Justiça e dos Direitos Humanos para promover a cidadania e a diversidade, este consiste numa série de ações para dar um fim ao ódio, preconceito, discriminação, agressões e assassinatos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis ou transexuais. O Programa entende que a manifestação de identidade sexual, afetividade ou desejo não pode ser um direito exclusivo de heterossexuais, porque diz respeito ao bem-estar das pessoas. O Programa também inicia uma grande discussão para garantir a aprovação de leis que contribuam para que a população LGBT tenha os mesmos direitos, oportunidades e reconhecimento que os demais cidadãos e cidadãs têm garantidos.

Objetivando a visibilidade e a promoção da cidadania LGBT, a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, juntamente com a Coordenadoria, é parceira das atividades que promovam a livre orientação sexual e a cultura LGBT do RS. Por isso, o Movimento Espiritualidade Inclusiva, tendo se apresentado formalmente, passa agora a ser conhecido da Coordenadoria e a integrar o conjunto das força LGBT de combate ao preconceito e da promoção da cidadania plena para esta comunidade tão atacada por fundamentalistas e fanáticos de todo gênero.

Stekel demonstrou o quanto é importante, além de combater a homofobia em geral, dar uma atenção especial à homofobia religiosa, que parece estar se alastrando pelo país, incitada por líderes religiosos irresponsáveis e mal-intencionados, pouco ou nada preocupados com a dignidade da vida humana. Enfatizou que os objetivos do Movimento Espiritualidade Inclusiva são: confrontar a homofobia, em especial a homofobia religiosa; apoiar e dar visibilidade às iniciativas inclusivas dentro das diversas denominações religiosas no Brasil; fortalecer o laicismo de Estado, evitando assim que corra o risco de ser engolido por ações de origem religiosa que atentem contra os direitos humanos e os direitos LGBT em particular.

Em contrapartida, o Movimento Espiritualidade Inclusiva, que é apartidário e defende os direitos de todas as crenças, dos LGBT e dos que não possuem religião alguma, se comprometeu a apoiar as ações de políticas públicas no RS em prol da comunidade LGBT em todas as suas instâncias.


É mais uma parceria de sucesso que se inicia!