(Uma das muitas barbaridades preconceituosas e de incitação à violência no site do fake Sílvio Koerich, agora identificado pela PF)
Quem abomina a homofobia, a incitação à violência contra gays, negros, mulheres e minorias ou já sofreu preconceito violento, já deve ter ouvido falar do “fake” Sílvio Koerich e de seu website homofóbico, racista, anti-semita, misógino e xenófobo, em suma, NAZISTA! Pois, ele e seu comparsa acabam de ser identificados, conforme notícias reproduzidas abaixo:
Polícia Federal prende
incitadores de ódio na internet
Joyce Carvalho
Pregação da violência
contra homossexuais, mulheres, negros, nordestinos e judeus, além da
incitação para extermínio destes grupos, levaram dois homens para
a prisão nesta quinta-feira (22). Emerson Eduardo Rodrigues e
Marcelo Valle Silveira Mello foram presos em Curitiba pela Polícia
Federal (PF) e são suspeitos de alimentarem um site na internet com
estas informações.
Os dois colocaram
ofensas contra a presidente da República, Dilma Rousseff e outras
autoridades de alto escalão. Ameaçaram de morte publicamente o
deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ). Aém disto tudo, há
postagens no site sobre como matar uma pessoa, sendo de maneira lenta
ou rápida. Ou ainda como abordar crianças para um posterior abuso
sexual. Havia também citações de que lésbicas deveriam sofrer um
"estupro corretivo", de acordo com a PF, que deflagrou a
Operação Intolerância, na qual os dois foram presos. Os policiais
federais ainda cumpriram três mandados de busca e apreensão, sendo
dois no Paraná e um em Brasília.
As investigações
começaram em dezembro do ano passado, após mais de 70 mil denúncias
crimes por parte da sociedade civil sobre o conteúdo ofensivo do
site. "Eles não pregavam apenas a discriminação, que por si
só já é grave. Eles também pregavam extermínios em massa de
negros, homossexuais, mulheres. As imagens no site são bastante
fortes. Há, inclusive um manual de aliciamento de crianças. Tudo
causa uma repugnância social. Em dez anos de atuação, é um dos
casos mais graves que eu vi", afirma o delegado da PF Flávio
Cardinelle Oliveira Garcia, chefe do núcleo de repressão a crimes
cibernéticos da PF no Paraná.
Segundo o delegado, há
indicativos de que as ofensas também eram reais e não ficavam
apenas no mundo virtual. Há boletins de ocorrência contra os dois
presos por agressões e ameaças. Garcia explica que Marcelo Mello
foi condenado por discriminação pela internet em 2005 e que este
seria o primeiro caso de uma punição em virtude de ofensas virtuais
no País. Marcelo também tem R$ 500 mil reais na conta corrente e a
PF vai tentar descobrir a origem do dinheiro. Eram solicitadas
doações no site ofensivo.
De acordo com o
delegado Wagner Mesquita, também da PF no Paraná, foi localizado um
mapa de uma casa de festas perto do campus da Universidade de
Brasília, muito conhecida pelos estudantes da instituiçã. Há
citações no site de que uma ação contra alunos da universidade
seria planejada e colocada em prática, semelhante ao massacre em uma
escola municipal em Realengo, no Rio de Janeiro, há quase um ano. O
alvo seria estudantes de cursos de Ciências Sociais, considerados
pelos dois como "esquerdistas". Marcelo Mello é
ex-estudante da Universidade de Brasília, segundo a PF.
Os presos se diziam
parte de uma seita que tentava captar pessoas com estes mesmos
pensamentos. Há insinuações de que o assassino Wellington Menezes
de Oliveira, o responsável pelo massacre em Realengo, teria feito
contato com os dois para obter informações para o crime. Mas ainda
não há confirmação se houve realmente a ligação entre os três.
O site ainda permanece
no ar porque está hospedado na Malásia e o processo depende do
governo do país asiático. "Eles acharam que desta forma não
seriam identificados. Mais gente pode estar envolvida, inclusive
colaborando para as mensagens", revela Garcia.
Desmascarada identidade
do homofóbico Silvio Koerich
Um Outro Olhar (Miriam
Martinho, editora)
Há tempos, a pedido de
várias pessoas físicas (ativistas ou não), onde se inclui a
editora do Um Outro Olhar, e organizações não-governamentais, como
o CLAM (Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos), a
ABGLT, a SaferNet, órgãos governamentais como a Secretaria de
Políticas para Mulheres e a Secretaria de Direitos Humanos vinham
tentando identificar e punir os autores do site Silvio Koerich por
suas postagens criminosas contra mulheres, homossexuais, negros, etc.
(Um dos fake Koerich, agora identificado como Emerson)
Hoje, sob o título PF
prende incitadores de Ódio na Internet, do site Paraná Online,
lê-se matéria que informa sobre a identificação dos criminosos
Emerson Eduardo Rodrigues (Sílvio Koerich) e Marcelo Valle Silveira
Mello, moradores de Curitiba e Brasília, respectivamente, e a
expedição de mandados de prisão preventiva contra eles pela
Justiça Federal. Segue trecho e link para a matéria completa.
Apesar da demora, algo a comemorar. Mais informações devem surgir
em breve.
PF prende incitadores
de Ódio na Internet
A PF em Curitiba
realiza nesta quinta-feira (22), a fase ostensiva da sua "Operação
Intolerância" - por meio da qual identificou os responsáveis
pelas postagens criminosas encontradas no site silviokoerich . org -
, para o cumprimento dos mandados de prisão preventiva expedidos
pela Justiça Federal contra Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo
Valle Silveira Mello, moradores de Curitiba e Brasília,
respectivamente.
As investigações,
conduzidas pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos, uma
Unidade Especializada da PF, permitiram a cabal identificação dos
criminosos, que há meses vinham postando mensagens de apologia de
crimes graves e da violência, sobretudo contra mulheres, negros,
homossexuais, nordestinos e judeus, além da incitação do abuso
sexual de menores.
Esta Unidade
Especializada, que integra a Delegacia de Defesa Institucional da PF,
recebera inúmeras denúncias relacionadas ao conteúdo
discriminatório do referido site, bem como outras denúncias, de
mesmo teor, foram dirigidas ao Ministério Público Federal e à ONG
SaferNet, onde se registraram 69.729 (até 14.04.12) pedidos de
providências a respeito do conteúdo criminoso do site investigado,
um número recorde da participação de populares no controle do
conteúdo da internet brasileira.
(Sílvio Koerich)
Também, nesta manhã,
a PF dará cumprimento aos mandados de busca e apreensão expedidos
pela JF, para examinar residências e locais de trabalho dos
criminosos em busca de elementos materiais da responsabilidade
criminal, já amplamente demonstrada ao longo da investigação e
que, preliminarmente, permitiu identificar o cometimento dos crimes
de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça,
por meio de recursos de comunicação social (Lei 7716/89); incitação
à prática de crime (art. 286 do Código Penal) e publicação de
fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente
(Lei 8069/90-ECA).
Consta da decisão
judicial que decretou a prisão preventiva dos criminosos que
"Elementos concretos colhidos na investigação demonstram que a
manutenção dos investigados em liberdade é atentatória à ordem
pública. A conduta atribuída aos investigados é grave, na medida
em que estimula o ódio à minorias e à violência a grupos
minoritários, através de meios de comunicação facilmente
acessíveis a toda a comunidade. Ressalto que o conteúdo das ideias
difundidas no site é extremamente violento. Não se trata de
manifestação de desapreço ou de desprezo a determinadas categorias
de pessoas (o que já não seria aceitável), mas de pregar a tortura
e o extermínio de tais grupos, de forma cruel, o que se afigura
absolutamente inaceitável."
Dentre os conteúdos
publicados pelos criminosos e localizados pela PF, havia referência
ao apoio prestado pelos criminosos ao atirador Wellington, que em
2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro,
matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da
Polícia Federal em o localizar e deter.
2 comentários:
O site ainda está sendo atualizado, é um absurdo.
ESCLARECIMENTO
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Coordenação Geral do Movimento Espiritualidade Inclusiva.
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