Por Valéria Nagy
Antes de deixá-los livres para a leitura de meu texto, quero agradecer a oportunidade que este blog me deu de poder colaborar para o esclarecimento das mentes acerca da homossexualidade. Este sempre foi um assunto tabu, mas que gera sofrimento principalmente àquele ou àquela que passa a sentir amor por outra pessoa do mesmo sexo.
E, por que gera esse sofrimento? Porque a sociedade impôs um modelo de comportamento baseado em pecado e salvação. Colocou Deus como o grande juiz, carrasco e impiedoso, que manda para o inferno quem não obedecer suas leis. Essa sociedade pegou a Bíblia e torceu 700 vezes e fez dela a tábua para o inferno e não a boa nova para o céu. Por isso, as pessoas sentem medo de amar. Meu papel aqui não é ir contra as igrejas ou religiões, mas sim esclarecer as pessoas que precisam de esclarecimento.
Não vou levantar bandeiras, mas vou ajudar a informar aqueles que não tem informação. Isso vale para todos, pois o preconceito nasce da ignorância e somente a informação e a educação pode tirar as pessoas dessa ignorância. Não é preciso ser homossexual para defender seus direitos; não é preciso ser negro para defender seus direitos; não é preciso ser deficiente para defender seus direitos... basta ser gente.
Grande beijo e sintam-se à vontade para escrever para mim, estou no meu blog, no twitter, no facebook, na vida e na Terra. Paz Profunda.
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Notícia da BBC, veiculada pelo site G1, da Globo.com conta que em uma cidade da Espanha, na província de Jaén, um padre católico impede batizado ao descobrir que um dos padrinhos da criança era gay. A família, indignada, escreveu para o arcebispo da província, que respondeu, apoiando (obviamente) a posição do padre, complementando que os padrinhos de um batismo "devem ser católicos, estar confirmados, terem recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vão assumir". No caso, a alegação é que o padrinho gay não levava uma "vida congruente". E completa explicando: "Esclarecemos este tema para evitar os juízos sobre uma suposta discriminação na atuação do sacerdote, que apenas reitera a necessidade de cumprir a normativa eclesiástica universal".
Antes de deixá-los livres para a leitura de meu texto, quero agradecer a oportunidade que este blog me deu de poder colaborar para o esclarecimento das mentes acerca da homossexualidade. Este sempre foi um assunto tabu, mas que gera sofrimento principalmente àquele ou àquela que passa a sentir amor por outra pessoa do mesmo sexo.
E, por que gera esse sofrimento? Porque a sociedade impôs um modelo de comportamento baseado em pecado e salvação. Colocou Deus como o grande juiz, carrasco e impiedoso, que manda para o inferno quem não obedecer suas leis. Essa sociedade pegou a Bíblia e torceu 700 vezes e fez dela a tábua para o inferno e não a boa nova para o céu. Por isso, as pessoas sentem medo de amar. Meu papel aqui não é ir contra as igrejas ou religiões, mas sim esclarecer as pessoas que precisam de esclarecimento.
Não vou levantar bandeiras, mas vou ajudar a informar aqueles que não tem informação. Isso vale para todos, pois o preconceito nasce da ignorância e somente a informação e a educação pode tirar as pessoas dessa ignorância. Não é preciso ser homossexual para defender seus direitos; não é preciso ser negro para defender seus direitos; não é preciso ser deficiente para defender seus direitos... basta ser gente.
Grande beijo e sintam-se à vontade para escrever para mim, estou no meu blog, no twitter, no facebook, na vida e na Terra. Paz Profunda.
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Notícia da BBC, veiculada pelo site G1, da Globo.com conta que em uma cidade da Espanha, na província de Jaén, um padre católico impede batizado ao descobrir que um dos padrinhos da criança era gay. A família, indignada, escreveu para o arcebispo da província, que respondeu, apoiando (obviamente) a posição do padre, complementando que os padrinhos de um batismo "devem ser católicos, estar confirmados, terem recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vão assumir". No caso, a alegação é que o padrinho gay não levava uma "vida congruente". E completa explicando: "Esclarecemos este tema para evitar os juízos sobre uma suposta discriminação na atuação do sacerdote, que apenas reitera a necessidade de cumprir a normativa eclesiástica universal".
A família da criança disse que vai levar o caso aos tribunais, pois está caracterizada a discriminação, a que chamaram "homofobia sacerdotal". O padre receberá ainda um "guia de consciências limpas", distribuído por uma associação que defende os direitos dos homossexuais. Esta associação explica que "a fé cristã e a homossexualidade são compatíveis" e que os gays compreendem que "o avanço das mentalidades é lento. Na Igreja Católica mais lento ainda do que no resto da sociedade, mas há confiança em que este avanço aconteça".
O padrinho em questão cumpriu todas as determinações sacerdotais exigidas para a realização de um batismo, inclusive a de ser casado. Ele é casado com outro homem, já que a legislação espanhola assim permite. A mãe da criança, Dolores Muñoz, declarou: "Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria".
Sobre isso, digo:
Que a Igreja Católica é uma das grandes responsáveis históricas pela disseminação da intolerância no mundo, desde as épocas medievais e que, mesmo hoje, essa instituição religiosa insiste em permanecer com sua doutrina mais do que ultrapassada e carcomida, não só ao que se refere aos homossexuais, mas a todos os demais dogmas que têm, ainda, muitas das raízes inquisitórias e marcas de sangue das Cruzadas.
Se a Lei permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o mesmo é válido como casamento legal, assim como entre um homem e uma mulher. Se a exigência sacerdotal para ser padrinho ou madrinha de batismo exige o casamento, o padrinho escolhido assim a cumpriu. A Igreja se viu aí numa encruzilhada, pois não pode negar o casamento legalmente instituído, o que caracterizaria preconceito declarado. Pelo menos não de forma explícita, porque dizer que o homem não tem um a "vida congruente", veladamente foi dito que gays não levam uma vida congruente. Aliás, que diabos é uma vida congruente?!?!
Essa é mais uma história repulsiva de como a sociedade é intolerante e como subvertem a palavra de Deus, que, lembremos, nos pediu, por meio de Jesus, para "amarmos uns aos outros como Ele nos amou". Essa mensagem, por acaso, excluia alguém? Acho que não...
Concordo com a associação que disse que "o avanço das mentalidades é lento. Na Igreja Católica mais lento ainda do que no resto da sociedade, mas há confiança em que este avanço aconteça". Mas completo que esse avanço lento não vale apenas para a Igreja Católica, mas para 99% das relgiões que ainda persistem na Terra. Mas, concluo que o avanço é lento, mas vai acontecer. Enquanto isso, há de se tomar as providências legais, sim, por meio da Justiça.
Paz Profunda a todos!
Um comentário:
Parabéns pelo seu primeiro texto em Espiritualidade Inclusiva, Valéria Nagy! Esta é nossa primeira colaboradora fixa, que vai brindar nosso blogue com suas impressões, experiências e opiniões acerca da inclusão. Beijos!
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