sábado, 7 de janeiro de 2012

Tratado da sexualidade — No mundo dos Homens e no Mundo da Verdade

Por Valéria Nagy

 Tratado da sexualidade — No mundo dos Homens e no Mundo da Verdade (sob inspiração espiritual)

Este texto trará uma visão não religiosa, não doutrinária e não dogmática dos assuntos abordados. Baseados no conhecimento prático da autora sobre espiritualidade exibirá trechos de livros e citações que servirão de exemplo para explicações pertinentes ao tema. A autora é espiritualista, sensitiva, desenvolvedora de estudos acerca da espiritualidade, com uma abordagem mística-científica-filosófica, sem nenhum caráter religioso.

Introdução

Quando alguém se depara com uma vida cuja missão é explicitamente espiritual, ou seja, quando uma encarnação é toda direcionada ao desenvolvimento e à aplicação espiritual na Terra por meio da mediunidade ou sensitividade, não há como escapar de contatos e orientações que chegam do Plano Superior, o Espiritual.

Todo médium ou sensitivo (que são sinônimos, mas vou preferir usar aqui o termo “sensitivo”, para não dar nenhuma conotação religiosa, pois minha visão é neutra, mística [quase científica], sem inclinação de culto de nenhuma espécie). Pois bem, todo sensitivo pertence a algum grupo (ou falange) espiritual e por ela responde em seu trabalho enquanto encarnado. Quando desencarnado, prossegue o trabalho no mesmo grupo, no plano espiritual. Sendo parte desse grupo, existem mentores, mestres, protetores, orientadores espirituais que o seguem, conduzem e auxiliam, por meio de contato mediúnico (sensitivo) durante toda a sua existência terrena.

Estes contatos vão aumentando ao longo da vida, conforme o sensitivo vai desenvolvendo-se e evoluindo dentro do plano pré-traçado antes de reencarnar. Os contatos podem vir de diversas formas, sejam por mensagens-pensamento, intuições, manifestações físicas etc. Tudo depende do grau de evolução que o sensitivo se encontra.

As Revelações

As Revelações Divinas, que significam a Lei de Deus perante os Homens, devem ser vistas como aquelas que nos mostram a Verdade. Verdade Celestial, que rege a nossa existência no mundo, assim como toda a existência no Universo, e que nada mais é do que o caminho para a volta de nosso espírito, que é eterno, à sua origem, que é Deus, a Força Cósmica de onde nós partimos — são as expiações pelas quais devemos passar para nos purificarmos da indisciplina e voltarmos à energia pura e limpa da qual proviemos.

Vou passar rapidamente por esse ponto (das Revelações), para que se possa compreender a evolução e, mais adiante, alguns porquês do sentido espiritual da vida humana.

A Primeira Revelação foi dada a Moisés, que ditou o Antigo Testamento contido na Bíblia, com o surgimento do Judaísmo; a Segunda Revelação foi a encarnação de Jesus, quando ele próprio a revela por meio dos Evangelhos e do Cristianismo e; a Terceira Revelação foi passada a Allan Kardec, ao mostrar ao mundo a existência dos espíritos por meio do Espiritismo. Assim, compreendemos o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a Santíssima Trindade e o conceito da Tríade, a Tripla Força, da maioria das filosofias espiritualistas.

Jesus foi o Messias Prometido, o enviado de Deus, que traria à Humanidade as Verdades do Plano Divino. Embora muitos não acreditem ou aceitem essa teoria, as Sagradas Escrituras e a própria realidade da vida humana, nos levam a crer ser essa a realidade, de que Jesus foi [é] o Cristo . No Evangelho segundo João, capítulo 15, Jesus nos diz, quando de Sua Volta ao Reino do Céu: “26 Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.”. No capítulo 16, “5 Mas, agora, vou para junto daquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?” (...) “7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.”.

Jesus anuncia aí a vinda da Terceira Revelação que Ele mesmo enviará, por meio do “Espírito da verdade” (o Consolador).

Com isso, notamos a existência de um mundo paralelo ao nosso, ainda invisível aos nossos olhos, mais popularmente conhecido como “plano espiritual”, no qual vivem os espíritos desencarnados. Desse princípio, não há como negar a reencarnação, pois se necessitássemos viver na Terra apenas uma vez, toda a complexidade da vida se tornaria algo absolutamente sem sentido e sem fundamento, até mesmo a expiação de Jesus, do nascimento ao calvário, poderia ser interpretada como absurdo sofrimento que não leva a nenhum fim. Pensar que não existe reencarnação é o mesmo que pensar que a vida é pura conjuntura celular. Então, se assim fosse, por que somos providos da faculdade da inteligência e da capacidade de pensar? Para que se justifique a vida, suas complicações, situações e soluções, há de ser ter um objetivo a alcançar que, nesse caso, seria o aprendizado (pelas encarnações) para a evolução espiritual (com o fim de retornar à energia original).

Assim, estamos vivendo, hoje, dentro da Terceira Revelação, caminhando para a sua conclusão, que fará surgir a Nova Era, revelada pelo Apocalipse, na Bíblia, como o “o Novo Céu e a Nova Terra”. Ainda estamos percorrendo esse caminho.

O sexo na Terra e no Céu — significados

Tabu para a maioria das pessoas, muitas nem gostam de pronunciar a palavra “sexo”, pois sentem vergonha, porque a associam a algo errado, impuro e feio. Ora, e por que alguns reagem assim diante de algo natural e bom tanto para o corpo quanto para a alma? Vamos dissertar a respeito.

Primeiramente digo que a “vergonha” de falar sobre o assunto vem do fato de que, no íntimo, a Natureza age, fazendo com que todos sintam vontade de praticar o sexo. Ora, se é natural, qual o problema em sentir vontade? Problema nenhum, mas o que ocorre é que muitas doutrinas pregam que fazer sexo é pecado, censuram a natureza das pessoas, tornando-as insatisfeitas e constrangidas diante daquilo que querem, mas “não podem” fazer. Muitos, mas muitos mesmo vivem com grilhões durante toda uma existência, ou várias delas.

Existe uma instituição conceitual em torno do sexo, como se o ato em si fosse algo digno de reprovação. Sexo é parte da Natureza e, nos seres humanos, tem a função tanto de procriação como de fonte de prazer. A procriação é ato. E é exclusivamente físico, porquanto serve apenas para reprodução da espécie, o ato de ter filhos. Isso pode ser feito sem relação alguma com prazer ou satisfação emocional. Já o prazer é sentimento. E sentimento produz emoção; e a emoção é a parte espiritual do nosso ser. Portanto, o corpo sente prazer, bem como o espírito (a alma) igualmente sente esse prazer! Sendo o sexo fonte de prazer para os seres humanos, é lógico afirmar que ele não foi feito exclusivamente para reprodução, mas também para equilibrar as emoções. Por isso, o sexo produz imenso fluxo energético, que circula pelos corpos envolvidos na relação, na troca fluídica corporal e espiritual, pois esses fluidos ultrapassam o portal das dimensões Terra-Céu, enchendo de energia positiva os dois mundos, no momento que ocorrem essas trocas fluídicas. E talvez seja por meio do sexo que se produza a maior fonte de energia fluídica de uma vida encarnada. Se fôssemos pensar que o sexo só existe para multiplicar a espécie, não precisaríamos sentir prazer algum, bastava apenas o ato de copular, a fim de a mulher engravidar e pronto, acabou-se a tarefa! Mas sentir prazer causou em algumas pessoas, desconforto. Então, rapidamente, para justificar seus falsos pudores, elas trataram de criar dogmas que atribuem ao sexo a ideia de pecado.

Somos espíritos encarnados em um corpo físico. Espírito é energia pura, portanto, não tem sexo (gênero); não é homem ou mulher, é apenas luz e pensamento. Quando encarna, sim, passa a ter um gênero, que será feminino ou masculino, naquele corpo físico.

Nesse entendimento concluímos que os seres humanos são ligados uns aos outros pelo sentimento e não pelo corpo. Vamos entender isso.

A sexualidade do corpo e da Alma

À Humanidade, sobram doutrinas religiosas, mas falta o principal: conhecimento! Conhecer é ter entendimento de algo. A falta de conhecimento é a mãe do preconceito, que nasce daquilo que não se conhece, portanto, daquilo que não se entende. E do preconceito nasce a intolerância; da intolerância nasce o ódio; do ódio nasce a guerra; da guerra nasce o extermínio e; o do extermínio nasce o fim do mundo.

Lembremo-nos de dois dos Dez Mandamentos revelados a Moisés, do “não adulterarás” e do “não cobiçarás a mulher do próximo”. O que significam? A começar, não podemos esquecer que Moisés viveu lá pelo ano 1550 antes da Era Cristã. Se somarmos aos cerca de dois mil anos do nascimento de Jesus, estaremos falando de algo ocorrido há mais ou menos três mil e quinhentos anos. Um bocado de tempo. E se tentarmos saber como era a vida naquele tempo, qual era a mentalidade das pessoas, a formação cultural e social, entenderemos as razões das mensagens terem sido escritas da forma que foram. Elas tinham que ser compreendidas pela sociedade da época. Obviamente as mulheres não eram vistas como pessoas que pensavam e podiam tomar decisões (se isso ainda é uma luta nos dias de hoje, que dirá naquele tempo!), portanto ao referir-se a “não cobiçar a mulher do próximo”, direcionava-se totalmente aos homens. Mas podemos reformular a frase para “não cobiçarás nada que seja do próximo, seja homem, mulher, trabalho, bens etc.”. O “não adulterarás” é mensagem direta que pouca explicação necessita. Ao assumir um compromisso emocional com parceiro ou parceira que nos atrai, não é correto o adultério, que pode ser posto hoje como “traição afetiva”, pois, quando alguém nos oferece seu sentimento e o doa com boa vontade, pelo prazer de estar conosco, por afinidade e por amor, o trair essa confiança e doação é, no mínimo, falta de consideração e respeito.

Percebam que o “não adulterarás” nos remete ao sentimento, ou seja, ao espírito. Já o “não cobiçarás a mulher do próximo” nos remete à posse material de algo ou alguém, sem, necessariamente, envolver sentimento ou emoção que não seja os de “poder” e de “ter”.

O sexo praticado sem sentimento é pura necessidade fisiológica. E, sendo fisiológico, é físico, portanto, do corpo e não do espírito. Como já vimos, a energia produzida durante uma relação sexual é energia fluídica, espiritual, que circula no Universo por meio do sentimento que une as pessoas envolvidas naquele ato. Então, o que acontece com essa energia quando não há sentimento numa relação sexual? Há o desperdício fluídico. E tudo o que é desperdiçado vai para o lixo, não é mesmo? E, no plano espiritual, o “lixo” é absorvido pelos espíritos ignorantes e de baixa vibração. Conclui-se, então, que o ato sexual pelo simples prazer do corpo — e não pela soma dos prazeres do corpo e da alma — produz uma energia destoante que é absorvida por mundo espiritual inferior, chamado no Espiritismo por “espíritos trevosos” (da treva, da sombra, da falta de luz), e isso atrai para os envolvidos a má frequência vibratória e geram carmas negativos, que serão resgatados nessa ou noutra encarnação.

Isso vale tanto para pervertidos, prostitutas e tarados, como para casais ou pares que estão unidos sem amor, “por obrigação social” ou “por conveniência”. Todos estão produzindo carmas negativos que terão de ser retomados pela Lei do Retorno, da Ação e Reação. E essas Leis são Universais, sob a égide da lógica e não sob a visão religiosa de “Deus contra o Diabo”.

Não se deve desperdiçar a energia fluídica do sexo, portanto, o prazer dele tirado deve ser dual (duplo), porquanto do corpo e do espírito.

A homossexualidade e a Lei Divina

Antes de entrar no assunto propriamente dito, voltarei ao Antigo Testamento, no livro de Levíticos (o livro das leis), capítulo 18, “das uniões abomináveis”. Ali, o autor é autoritário ao dizer: “19 Não te chegarás à mulher, para lhe descobrir a nudez, durante a sua menstruação.” (...) “22 Com homem não deitarás, como se fosse mulher; é abominação.” (...) “Todo que fizer algumas destas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão eliminados do seu povo.” Uau!, sem nenhum dó, estou cutucando a ferida!

Retomo os três mil anos do Antigo Testamento. Em uma época cuja população tinha ainda menos conhecimento e cultura se comparada a hoje, não havia outra maneira de estabelecer a disciplina do que ser radical nas palavras. Ora, isso é óbvio. Não podemos aplicar essa linguagem nos dias de hoje, dois mil e onze anos depois de Cristo! E, nas ordens dadas a Moisés, a reprodução da espécie era ponto importantíssimo, dado o momento que o planeta se encontrava. E dizer que deitar com mulher menstruada e com homem, como se fosse mulher eram “pecados”, entra no objetivo que se tinha ali, pois todos sabem que uma mulher menstruada não pode engravidar, bem como um homem não pode engravidar de outro homem!

No livro sagrado dos judeus, o Talmud, aborda-se a questão dos homossexuais masculinos como impuros, porque desperdiçam o esperma, que contém os espermatozoides e que fecundados no óvulo feminino geram um feto, que se tornará uma nova vida humana. Ou seja, seria o desperdício de espermatozoides que poderiam estar sendo usados para reproduzir. Do ponto de vista exclusivamente físico, o da reprodução, tem sentido o pensamento do desperdício, porém, do ponto de vista espiritual, não, pois entra no campo do sentimento. Vamos lá!

Repito as minhas palavras: “Somos espíritos encarnados em um corpo físico. Espírito é energia pura, portanto, não tem sexo (gênero); não é homem ou mulher, é apenas luz e pensamento. Quando encarna, sim, passa a ter um gênero, que será feminino ou masculino, naquele corpo físico. Nesse entendimento concluímos que os seres humanos são ligados uns aos outros pelo sentimento e não pelo corpo”.

Vejamos as palavras do espírito André Luiz, no livro Sexo e Destino: “(...) na Espiritualidade Superior o sexo não é considerado unicamente por baliza morfológica do corpo de carne, distinguindo macho e fêmea, definição unilateral que, na Terra, ainda se faz seguir de atitudes e exigências tirânicas. Entre os Espíritos desencarnados, a partir daqueles de evolução mediana, o sexo é categorizado por atributo divino na individualidade humana, qual ocorre com a inteligência, com o sentimento, com o raciocínio e com faculdades outras, até agora menos aplicadas nas técnicas da experiência humana. Quanto mais se eleva a criatura, mais se capacita de que o uso do sexo demanda discernimento pelas responsabilidades que acarreta. O sexo, antes de se manifestar no corpo, já se encontra arquivado no espírito. A sede real do sexo está guardada na mente, ou seja, no espírito. (...) O sexo reside na mente, a expressar-se no corpo espiritual e consequentemente no corpo físico, por santuário criativo de nosso amor perante a vida. A sede real do sexo não se acha no corpo grosseiro, mas na alma, em sua sublime organização”.

O que ocorre é que muitas pessoas adeptas do “falso modernismo” e do “falso moralismo” querem justificar preconceitos, tentando mostrar “palavras de efeito” nos livros sagrados das diversas doutrinas religiosas. “Justificar preconceitos” é alimentar a hipocrisia que habita dentro dos seres humanos cheios de medo daquilo que não conhecem e daquilo que não teriam (ou têm) coragem de viver. Ter preconceito é injustificável, portanto, cai por terra a tentativa de sua justificação. Não há argumento para o que é errado.

Quando tentam expor o “certo e errado”, o “verdadeiro conceito de família”; quando tentam destruir o bom sentimento que une as pessoas; quando incentivam os preconceitos e os julgamentos, certas pessoas e segmentos da sociedade estão usando o nome de Deus para disseminar seus ódios e para esconder seus próprios medos. Os homossexuais amedrontam muita gente, pelo simples fato de terem coragem de amar sem medo — o que a maioria não faz —, pois essa maioria prefere submeter-se às convenções e “ordens” sociais a lutar pelo que realmente amam. Sinceramente? Deus não tem nada com isso. Já explicou-nos Jesus, no Sermão da Montanha (Mateus, 5:11), que haveriam aqueles que proclamariam ódios em nome de Deus: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós”.

Diz o espírito de Adolfo Bezerra de Menezes: “Quando o corpo se encontra definido numa ou noutra forma (homem ou mulher) e o arcabouço psicológico não corresponde à realidade física, temos o transexualismo, que, empurrado pelos impulsos incontrolados do ‘eu’ espiritual perturbado em si mesmo ou pelos fatores externos, pode cair em desvios patológicos, expressivos e dolorosos”.

Entendamos que transexualismo e homossexualidade são coisas distintas. O que o espírito do médico dr. Bezerra de Menezes nos expõe é simples: ele nos mostra que um espírito masculino encarnado em um corpo feminino não pode ser feliz, porque sua alma está presa a um corpo contrário ao que ela, a alma, precisa ser. Dessa forma, o espírito sofre de transexualismo. Mesmo hoje existindo legalmente cirurgias para troca de sexo, para estes casos, aquele espírito continua sofrendo com os preconceitos da cruel sociedade em que vivemos. Nesses casos (do transexualismo) o espírito resgata carmas dolorosos de outras encarnações, e, sendo assim, estão punindo-se em uma vida encarnada “ao contrário”.

A conclusão, a meu ver, é muito simples. Nada de errado há com a homossexualidade. Se assim fosse, como explicaríamos os homossexuais bem-resolvidos (homens que gostam de homens, mas que gostam de ser homens; bem como as mulheres que gostam de mulheres, e que gostam de ser mulheres – ou seja, espíritos que estão felizes com seus corpos físicos), que tem uma família que os aceitam, que constituem famílias com seus companheiros ou companheiras e que têm uma vida plena e totalmente feliz? Isso existe e não é tão incomum de encontrar. É que esses, ao contrário dos outros, não se expõem em público, apenas cuidam das próprias vidas. Se fosse “errado” essas pessoas não seriam jamais felizes e bem-resolvidas, mas viveriam infernos e teriam a infelicidade íntima torturando-as diuturnamente ao longo de toda uma existência. Não é isso que acontece.

Não podemos nunca cair no erro das “desculpas”, colocando em Deus (ou nos Espíritos) a responsabilidade dos nossos sentimentos e preconceitos cruéis, que são somente nossos!

Conclusão

O sexo — seja entre heterossexuais ou homossexuais — deve sempre ser praticado com sentimento, com amor, com carinho e com respeito, dando ao corpo e à alma, o prazer de que tanto necessitam para estarem sempre equilibrados, para produzir a perfeita conexão entre as energias do Céu e da Terra, evoluindo moral e espiritualmente, para que possamos caminhar no Bem, assim na Terra como no Céu. Ter filhos é importante; ter prazer é igualmente importante. Não somos máquinas de procriar; somos seres que precisam amar e ser amados. Gostem alguns ou não, “a Verdade [de Deus] vos libertará”. Verdade essa que é revelada ao mundo pelo Novo Mandamento que Jesus nos deixou. Assim nos fez Deus e o Amor continua sendo a chave da Salvação da Humanidade!

Disse Jesus (João, 13:34 e35): “34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. 35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. E o Amor deve ser praticado, praticado e praticado sempre, sem medo.
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Mundo da Verdade: o plano espiritual.

Religião: crença ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral. Doutrina: conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. Dogma: cada um dos pontos fundamentais de uma crença religiosa. (LÍNGUA PORTUGUESA, MICHAELIS MODERNO DICIONÁRIO DA, Melhoramentos, 1998-2009)

[1] Cristo: aquele que é ungido do Senhor (Deus). (LÍNGUA PORTUGUESA, MICHAELIS MODERNO DICIONÁRIO DA, Melhoramentos, 1998-2009) Dá-se o nome de Cristo a Jesus por ter sido Ele o enviado de Deus à Terra, na tarefa de instruir a Humanidade ao caminho da Salvação. (Nota da AUTORA)

[1] Tabu: qualquer coisa que se proíbe supersticiosamente, por ignorância ou hipocrisia. (LÍNGUA PORTUGUESA, MICHAELIS MODERNO DICIONÁRIO DA, Melhoramentos, 1998-2009)

Um comentário:

Marcos disse...

Excelente texto. Sendo espírita, concordo claramente com as afirmações lógicas apontadas. Repetindo: O que importa é o amor sincero, não importa como se manifeste! Somente uma coisa que achei contraditória, quando a autora diz que o texto é laico, pois seguiu abordagens cristãs e pontos da Doutrina Espírita Sei que o cristianismo não é religião, porém achei que não foi puramente espiritualista, como a autora mesmo disse.